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Escolhas diárias para sermos unidos e felizes

Eliana e namorado
Há 7 anos atrás, tínhamos uma história improvável…. Eu querendo curar feridas… você aproveitando a vida. Começamos com diferença de idade, de cor, social…
Era para ser só uma dança…. seria mais um feriado de 7 de Setembro. Seria assim, se não tivéssemos apostado na conquista diária.
E fomos mudando… dia, após dia….de cabelo, de emprego, de roupa, de hobby, de jeito…. sem perder a nossa essência!
Sete anos depois, cá estamos nós…. quebrando as estatísticas… kkk. Estamos cada vez mais parecidos!rsrsr

Acredito que é isso o que acontece com grandes parcerias, quando se tem amor verdadeiro na história, quando os valores e ideais são os mesmos. Obrigada por não desistir de mim… por tudo que me ensina dia após dia… por ser eco…. por ser escudo…. por ser porto seguro.

Ao seu lado ganhei demais: me valorizei como mulher, me tornei uma mãe mais firme, aprendi a lidar com o dinheiro, a perseverar nas pequenas conquistas e valorizar o passo a passo. Ser pequeno, é grande!
De verdade, ainda que pareça esquisito alguém namorar por 7 anos…. eu só posso dizer que, verdadeiramente, não vi o tempo passar… não criei expectativas…. estava mais interessada em viver um dia de cada vez.

Curando feridas, você conquistou meu coração e me devolveu o desejo de ser feliz, do para sempre…. do ser infinito enquanto durar…. a verdade, a lealdade, o companheirismo, a fidelidade, a vontade de estar e fazer junto.

Se existe um segredo? Namorar todos os dias e fazer escolhas diárias para sermos unidos e felizes. Hoje com a certeza de que se tivesse que escolher, faria isso por mais 7 e mais 7 e mais sete anos….. Te amo, Marcus Vinícius. Feliz 7 anos de namoro, para nós!
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Eliana Araujo – Publicitária,  Pós Graduada em Marketing, Especialização em Gestão de Pessoas e Comportamento Humano, proprietária da Eliana Araujo – Escola de Líderes. Personal, Professional e Executive Coach. Mentora de Carreira.
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Escolha e colha

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Escolha

Colha

Recolha

Acolha

Escolha certa

Resposta certa

Senão… não

Só que não

Escolha   esc  olha

10959308_10203700598545176_5268303932415920241_n Dri perfil

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos.

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Na Condicional

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Se…

De repente lá está ela novamente na condicional… Sentada em uma pedra, olhando o horizonte, o sol se pondo no mar, as ondas quebrando na praia, sentindo o ar salgado impregnando suas narinas e seu pulmão. Respirando fundo e lentamente, em um de seus poucos momentos de total solitude, pensa nas possibilidades, nos inúmeros “se” da sua vida…

Se eu tivesse seguido uma carreira diferente? Se eu não o tivesse encontrado? Se eu tivesse feito aquele curso no exterior? Se eu fizesse o bolo formigueiro e não o de cenoura? Se eu não tivesse casado naquele momento? Se eu usasse o vestido azul? Se eu tivesse mais, ou menos, filhos? Se eu cortasse o cabelo?

São tantos “se”, cada opção com suas consequências… Cada escolha levando a um lugar em detrimento de outro. Qual é a função do acaso? Eu poderia interferir? E se eu tivesse reagido apenas alguns segundos antes?

Ela sentiu-se tonta, não sabendo se era o ar do mar que ela respirava ou aquele exercício mental de condicionais.

Uma frase estava sempre presente em seus pensamentos, era a frase de um livro, escrito por sua bisavó nos anos de 1920: “Meu papel na vida está completo e estou totalmente despreocupada e livre, podendo distrair-me olhando para trás e pensando em que jogo do acaso a vida tem sido…Fico imaginando que forma os acontecimentos teriam tomado se em determinada bifurcação do caminho, tivéssemos optado por um rumo diferente?”

O sol já se pôs e sobrou apenas a fraca luminosidade do anoitecer…

Teria sido diferente!

Teria sido melhor? Talvez… Teria sido pior? Talvez… Mas a verdade é que teria sido apenas diferente!

Ela se levanta e olha para trás, para as janelas já iluminadas da casa. Enquanto caminha de volta sorri, sentindo-se feliz e grata por suas realizações, e seu coração se enche de carinho ao avistar os frutos de suas escolhas.

FOTO PERFIL Synnove

Synnöve Dahlström Hilkner É artista visual, cartunista e ilustradora. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês, com ênfase em Negócios. Nascida na Finlândia, mora no Brasil desde os 7 anos e vive atualmente em Campinas com o marido, com quem tem uma empresa de construção civil. Tem 3 filhos e 2 netas. Desde 2011 dedica-se às artes e afins em tempo quase integral – pois é preciso trabalhar para pagar as custas de ser artista – participando de exposições individuais e coletivas, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros.É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Coelho. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de vida.

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Hora de jogar fora

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Resolvi jogar coisas fora, coisas que nunca jogo, coisas que tenho dificuldade em me desvencilhar…. papéis, escritos, agendas velhas, esse grande diário da minha vida dividido em anos, são muitos, mas comecei. Preciso abrir espaço, deixar de guardar coisas que não servem para ninguém e são minhas memórias. Decidi fazer isso porque as minhas memórias, as que importam, estão guardadas na minha cabeça e no meu coração.

Não tem sentindo ficar guardando agendas, tomando espaço nas gavetas, para saber por exemplo o que fiz no dia 22 de dezembro de 1992, onde entre coisas que fiz foi: mandar cartão para Lettera, (agora pergunto, quem ou o que era Lettera?), passar fax para Arnaldo (quem é Arnaldo?) e fax? Bom, o fax é até interessante pois retrata uma época, mas e dai?, ligar Denilson – Forte Turismo ( não faço nem ideia de quem é e qual era o motivo da ligação), entre varias outras tarefas ligadas ao trabalho nesse dia. Com relação a minha vida pessoal, nesse dia, nada escrevi.

Posso pegar aleatoriamente vários dias e a maioria desse ano será parecido com esse. Foi meu primeiro ano com a Modo, recém formada. Da vida pessoal desse ano, percebi que ia muito ao cinema, coisa que hoje não vou tanto, mas a vida muda e mudam as diversões, prioridades e condições que facilitavam isso. Vi que trabalhava muito, vi que alguns amigos eram mais presentes naqueles anos das agendas que já foram vistas ( 92, 93 e 94), e hoje nosso contato praticamente é virtual, são queridos, alguns estão na mesma cidade, mas ficamos distantes do contato físico, algo para se pensar, mas não sei se mudará, talvez a questão é aceitar que a vida de todos mudam.  Eu tomava mais sol, mas já não era tanto.  Vi que engessei o pé em um desses anos e que já tinha esquecido, então ao todo engessei meu pé 03 vezes por torções, não nesses anos, somente uma vez em um desses anos, lembrava de duas, mas isso tão não é tão importante assim e a memoria (nossa cabeça e coração) guarda mesmo o que nos toca, para o bem e para o mal.

Letras de músicas e alguns trechos de poesias “pipocam nas agendas”. Fatos de família estão presentes, chegadas, partidas, nascimentos, contas e saldos bancários, troca de moedas no País, meu olhar sobre fatos políticos, comemorações, brigas, casamentos, velórios enfim, a vida. Porém, o que mais tem mesmo, são muitas e muitas coisas de trabalho, como tarefas diárias nessas agendas, então me liberto e as deixo ir. Arranquei algumas folhas que me pareceram mais pessoais, depois faço uma segunda triagem, mas são poucas.

Vai embora os papeis  velhos, o que é importante mesmo mora em mim para sempre sem o peso dos papeis. Afinal, para que serve saber que no dia 15 de abril de 1992 eu tinha como tarefa mandar para a revista AU o release e o cromo pelo correio. Não sei mais que revista é essa, hoje não usamos mais cromo e pelos correios mesmo, hoje em dia, o que recebemos são contas. Desapego e desejo mesmo que esses papeis sejam reciclados.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos.