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Porque SIM

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A sorte é que o mundo dá voltas e a vida ensina…

Talvez não com a agilidade e destreza que a gente quer ou precisa… Mas num tempo certo, que uns dizem ser determinados por Deus, outros pelo Universo, que conspira…

Cansei de tentar entender o sentido de tudo… Por que A ou B falam determinada coisa, julgam e não tem a hombridade de falar na cara? Porque hombridade ou se tem ou não! E o tempo se encarrega de mostrar a verdade. Às vezes tarda, mas não costuma falhar…

Por que o reconhecimento no emprego não vem quando acho que deveria? Porque, moça, talvez você esteja no lugar errado, por mais que ache que está fazendo tudo certo.

São tantos os porquês que a gente se faz e olha para o Céu em uma tentativa enlouquecida de tentar buscar uma resposta. Eu não sei se sou caso de internação, mas por mais que eu seja 100% coração, sou 100% ansiosa em tentar entender os porquês e, às vezes ou quase sempre, eles não existem.

Quando eu era pequeninha, perguntava insistentemente para minha o porquê das coisas e em algumas situações ela dizia, categoricamente: “porque SIM. Por definição”.

Ah, minha sábia mãe… Ela é tão parecida comigo… Como eu nunca me atentei a essa resposta que tanto me irritava na infância?! Quantas dores de cabeça e conversas com o travesseiro eu teria evitado… Sabe por que as coisas acontecem ou não acontecem? Porque SIM… na grande maioria das vezes. Não adianta filosofar, entrar no “Fantástico Mundo de Bob” para tentar entender, bolar teorias dantescas… Às vezes as coisas e as pessoas são como são e ponto. Porque SIM…

Acho que entrei numa fase da minha vida que, quando mais nova, criticava. Aquela que a gente começa simplesmente a viver… sem tentar entender… Achava que isso era conformismo… Hoje? Hoje acho que isso é coragem… Viver sem entender todos os motivos, sem razão pré-determinada para tudo, sem saber muitas vezes aonde aquilo vai me levar… Simplesmente, porque SIM, por definição e ponto!

12507504_864760573644811_8622203985550743298_n Marina Prado
Marina Prado – Bela Urbana, jornalista por formação, inquieta por natureza. 30 e poucos anos de risada e drama, como boa gemiana. Sobre ela só uma certeza: ou frio ou quente. Nunca morno!