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FELIZ ANO NOVO, de novo e sempre

 

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Nessas duas últimas semanas assisti três filmes fortes que me sensibilizaram muito e obviamente me trouxeram reflexões sobre a humanidade, são eles: Doze anos de escravidão, Paixão de Cristo e A culpa é da estrelas.

O filme Doze anos de escravidão me trouxe a reflexão sobre a liberdade.  O direito a liberdade. Para alguns ela existe. Sonho para a maioria. Como pode nos dias de hoje pessoas serem escravas de outras? Pessoas serem roubadas? Pessoas trabalharem em condições degradantes para conseguir comida e teto? Como? Como pode um ser humano colocar acima de sua humanidade questões financeiras em cima de vidas humanas? Me parece surreal isso ainda acontecer.

Já o filme Paixão de Cristo a reflexão foi sobre a crueldade e sadismo. Como pode um ser humano ficar feliz machucando outro? Como pode existir prazer em ver a dor do outro? O que é isso? E o que dizer dos que observam a crueldade e nada fazem? Será medo? Essa omissão também mata. Mata valores, mata a própria pessoa, mata sua força interna. Nunca entendi quem gosta de assistir  luta de boxe ou essas lutas livres, onde os lutadores agridem, sangram… Não consigo entender isso como esporte. Não consigo entender o prazer de quem vê e torce. Torcer para alguém ganhar enquanto outro se machuca? O conceito disso não é igual aos gladiadores dos tempos velhos tempos?

A minha outra reflexão nesse final de ano veio do filme A culpa é das estrelas, quem filme lindo! A reflexão é sobre a força interna de cada um perante a maior adversidade da vida, a dor vinda de uma doença que te da a certeza da finitude da vida. Uau, que filme! Chorei, chorei, chorei muito, compulsivamente depois que terminei de assistir. Sim, revivi a morte do meu pai, que foi embora por um câncer e de todos os sentimentos que conheci ali. Me lembrei da Alessandra que escreveu para nosso blog, que também se foi esse ano, da sua força e positividade e seu olhar lindo pela vida. Penso que somos o que aprendemos e nos momentos de grandes alegrias e  dores é que temos as melhores chances de crescermos e nos tornarmos melhores. Seres melhores e humanos, literalmente. A lição é particular. Sorte de quem aprende. Lamento que não.

Último dia do ano de 2016. Hora do balanço. Hora de agradecer as lições aprendidas, pela dor e pelo amor. Hora de desejar luz vibrante para esse novo ano que chega.

Então, 2017 com seres humanos, HUMANOS, de cada um para todos.

FELIZ ANO NOVO, de novo e sempre.

12308453_10205306926782378_7964104893761853478_n foto Dri para perfil

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre suas agências Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br , 3bis Promoções e Eventos www.3bis.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

 

 

 

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Retrospectiva

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Olho pela janela e vejo passar a história de uma vida…

Momentos únicos refletidos no tempo.

Alegrias, instantes de satisfação…

Tristezas superadas pela sabedoria.

A maturidade crescente, fruto dos anos vividos.

Objetivos alcançados, êxitos, realizações, porém inconstâncias.

Reflexos também da insegurança do ser!

Perguntas sem respostas, atitudes infundadas, mas há evolução.

Querer ser…

Querer ir além… buscar, conseguir, atingir sonhos, conquistar objetivos…

Sonhar sempre e acreditar que ao olhar mais uma vez pela janela, as imagens serão completas, com sentimentos intensos!

A certeza da mais profunda plenitude, e a paz de quem realmente viveu…

E foi feliz! E ainda será!

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Simara Bussiol Manfrinatti Bittar – Bela Urbana, pedagoga, revisora, escritora, conselheira de direitos humanos. 

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Desprendimentos

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A pétala que cai da flor não se despede

apenas se desprende,

não salta, somente se solta

como o sorriso manso de quem parte

sabendo que não haverá volta.

E assim tão solta, e sem culpa,

a pétala, livre, rodopia,

E cai leve, enquanto gira

Sobre o remanso de um rio.

Cai

e a queda rumo à agua é macia,

enquanto cai, se delicia

e abraça o vento

e perfuma o dia,

enlaça o ar.

Primeiro, o desprendimento

E depois o deslizar….

A pétala precisa cair

para poder flutuar.

 

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Alda Nilma de Miranda – Bela Urbana, publicitária, autora da coleção infantil “Tem planta que virou bicho!” e mais 03 livros saindo do forno. Gosta de tudo que envolve tinta e papel: ler, desenhar e escrever, mas o que gosta mesmo é de inventar motivos para reunir gente querida. Afinal, tem coisa melhor que usar o tempo para estar com os amigos?

 

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CHUCHU

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Acordei com sono ou era um sonho? Meio da madrugada, pelada, quarto escuro, meus olhos não abriam, uma confusão, que sensação horrível essa de querer abrir os olhos e não conseguir.

Só tive forças pra empurrar o braço até o criado mudo e pegar o copo com água. Não estava gelada, mas mesmo assim, a garganta seca pedia água. Sentei, bebi aquele copo inteiro em um único gole. De madrugada faz frio, me enrolei com o edredom.

– Chuchu cadê você? Eu falei baixinho? Chuchu…

Que horas são? Porque tenho essa confusão mental, sempre quando acordo no meio da noite? O que era mesmo que estava sonhando…. Ah lembro, eu voava, voava sobre os carros. Delícia! Adoro sonhar que estou voando, mas tinham pessoas que achavam que eu era um pássaro. Eu um pássaro? Que estranho isso. Começaram a me jogar pedras, várias pessoas jogando pedras. Estilingues… Adultos jogando estilingues, em um pássaro… Que coisa feia! E o pássaro em questão era eu. Uma andorinha. Querem acabar com as andorinhas, esse era o plano. Não vão, pensava eu no corpo da andorinha. Lá embaixo, aquelas pessoas com seus estilingues, rindo, barulhentas, jogando pedras nas andorinhas que agora estavam do meu lado. Voamos. Voamos. Voamos. Que delícia! Que sensação boa! Os estilingues para trás… e nós as andorinhas, juntas, ao som do vento, no calor do sol, nas alturas, brincando, voando, dando rasantes.

Ufa!! Eita sonho bom! Meu lado caipira com esse “eita” não me deixa. Meus olhos conseguiram por fim, abrir de vez.

– Chuchu cadê você? Desta vez falei mais forte, a voz saiu.

– Fome…

– Sei, foi atacar a geladeira de novo.

Ele sempre dava dessas. Eu cúmplice, sabia de tudo.

– Ainda é bem cedo, só 2 horas da manhã… vamos dormir mais um pouco, amanhã levantamos cedo.

Nos abraçamos. Abraço quente. Pele com pele. De conchinha não temos frio e deixamos o edredom de lado. Boa noite!

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre suas agências Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br , 3bis Promoções e Eventos www.3bis.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

 

 

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O tempo e tal da casca de noz…

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O futuro é o passado detrás pra frente? Ou o passado é o futuro ao contrário?

Para o futuro, será que há um atalho?

Para o ontem, haverá uma ponte?

O tempo de Einstein não é o meu tempo. O relativo e o real se embaralham e me atrapalham o pensamento.

E se o tempo é só mesmo ilusão, o que faço das horas que me cansam o coração?

E o que faço da espera que me apressa a saudade, e me demora a solidão?

Se não há um tempo de verdade, quem me dá explicação?

Se ontem, o amanhã e o agora são uma coisa somente, então alguém me responda:

– É o meu relógio que mente?

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Alda Nilma de Miranda – Bela Urbana, publicitária, autora da coleção infantil “Tem planta que virou bicho!” e mais 03 livros saindo do forno. Gosta de tudo que envolve tinta e papel: ler, desenhar e escrever, mas o que gosta mesmo é de inventar motivos para reunir gente querida. Afinal, tem coisa melhor que usar o tempo para estar com os amigos?

 

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ENCONTRO

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Eu vinha pela vida tristemente
Sem ter sonhos ou aspirações
De repente, senti dois olhos lindos
Me fitarem de maneira diferente.

Por alguns segundos me fitaram
Me desarmando então completamente
E vi que meus anos de espera
Haviam se acabado finalmente.

E como quem espera tanto tempo
A chegada é sempre tão bonita
Recebi-a naturalmente, sem espanto
Pois isto era coisa decidida.

Agora quando estou em seus braços
Me sinto até recompensado
A cada gesto afirmam-se estes laços
Te amo e sei que sou amado.

E sorrindo, às vezes fecho os olhos
Agradecendo a Deus sua chegada
Então beijo suas mãos e peço
Venha, vamos seguir juntos esta estrada

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Wilson Santiago – Belo Urbano, Brasileiro, natural de Potunduva SP, união estável, engenheiro de produção, pesquisador, corintiano, espiritualista, musico, poeta, produtor musical e do signo de áries.