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O jogo

Jogamos desde que nascemos,  aprendemos cedo a arte da conquista com choros e manhas. As tentativas, erros e acertos de conseguir o que queríamos determinou a nossa capacidade de jogar.

Jogamos com olhares, com palavras, com gestos, com silêncio e, a cada fase de nossa vida o jogo fica mais acirrado, por vezes injusto e desleal.

Isso tudo acontece pelo simples fato de que nossa cultura favorece um aprender de que o único jogo a ser jogado é o do individualismo.

Podemos comparar esse jogo com o pingue – pongue,  onde um jogador sempre devolve a bolinha pro outro da pior forma possível,  pois a intenção é ganhar sempre.

Acredito que o verdadeiro jogo seria como o frescobol, onde um jogador sempre devolve a bola pro outro da melhor forma possível para que ele possa fazer o mesmo, transformando um jogo numa parceria.

O nome desse “jogo” seria, de fato, humanidade!

Pois,  “Olho por olho, dente por dente”, acabaremos todos cegos e desdentados.

Jorge Luis de Souza – Belo Urbano, artista plástico, pedagogo e empresário. Como todo bom leonino é muito dedicado a tudo que faz. Não resiste a um chocolate. Ama escrever e ama sua família.