Ultimamente, li um post que dizia a diferença entre ser velha e ser idosa. A primeira é triste e desanimada, já se coloca de chinelos e passa o maior tempo da vida fechada e quieta. A segunda tem idade igual à outra, mas continua ativa, alegre e animada para a vida. Eu não me sinto velha; eu sou mais do segundo tipo. Ser avó pode fazer você ser considerada em uma das categorias que te faz ser considerada idosa. Mas pode-se ser avó com 40 anos, como foi o caso de minha mãe e tantas outras. Certo dia, em 2013, no programa Saia Justa da GNT, as mulheres falavam sobre as diferenças entre as avós de um tempo e as de hoje. Coincidiu com o que eu já vinha pensando em escrever há muito tempo. Com isso, senti mais uma força para tratar desse tema. Assim, comecei a tomar coragem para enfrentar a parada, escrever as minhas impressões como “nova avó”. Nesse mesmo ano, com a gravidez da minha filha e a chegada do primeiro neto, caiu a ficha, e comecei a assumir o papel de avó, nova experiência na minha vida. Na verdade, nunca senti nenhum medo de ser avó. Muitas mulheres temem assumir esse título pelo receio de serem consideradas ‘velhas’. Eu não. Ser mais idosa, essa associação com o fato de ter netos, nunca me afligiu; sempre considerei ser melhor viver muito do que deixar de passar pelas etapas naturais que o tempo nos permite. Acho até que demorou muito para meus filhos resolverem ter filhos, mas, finalmente, chegou o dia em 2013. Minha mãe foi avó bem mais cedo do que eu. Ela já se tornou avó com 43 quando eu me tornei mãe de um menino, pela primeira vez, aos 23. Diferente de nós, minha filha, nascida três anos depois do primeiro, vai ser mãe com 35. Portanto, só aos 61 me tornei avó pela primeira vez. Como é a sensação de ser avó para muitas de vocês? Quais são as impressões que as futuras vovós já têm?
A LEI Nº 12.318, DE 26 DE AGOSTO DE 2010 em seu Art. 2o , define a Alienação Parental como sendo a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
História de um Casamento, foi produzido pela Netflix, vem recebendo elogios rasgados, tanto pelo roteiro e direção quanto pela belíssima atuação de Scarlett Johansson (Nicole) e Adam Driver (Charlie).
Sob o ponto de vista da Alienação Parental, destaco a mudança de Nicole de Nova York para Los Angeles com o filho, com a menção que seria apenas por um período. O pai continua a trabalhar em Nova York e quando percebe, a criança já está familiarizada com sua escola nova provisória em outro estado e as visitas do pai se tornam apenas obrigação para o menino, que tem na família materna tudo que aparentemente precisa para ser feliz.
Apesar da mãe (Nicole), aparentemente não alienar o filho contra o pai, inconscientemente algumas permissividades e vínculos exagerados, acabam afastando a criança emocionalmente do pai, apesar do seu esforço sobre humano para manter o vínculo.
A situação se agrava durante o processo de divórcio manobrado por advogados ainda mais competitivos que o próprio casal.
Do ponto de vista da Alienação Parental, mesmo com alguns deslizes, Nicole se esforça para estimular o contato entre pai e filho, criticando os exageros de sua advogada na divisão da guarda da criança.
Apesar de suas melhores intenções no que toca ao bem estar do filho pequeno, Nicole e Charlie mais de uma vez vão usar o menino para frustrar e ferir um ao outro.
A cena onde a criança fica dividida no meio do casal sem saber com quem ir, é de “cortar o coração”.
No geral, a Alienação Parental no filme se mostra bem mais branda que a maioria da realidade dos divórcios e separações em todo o mundo, onde os maiores prejudicados são os próprios filhos.
A SAP (Síndrome da Alienação Parental) deixa traumas que se perpetuam para o resto das vidas se não houver consciência, responsabilidade e flexibilidade.
NOITE QUENTE ARDENTE E PRUDENTE. NOITE AUSENTE DIFERENTE E IN… CONSEQUENTE. DIA BELO, SINGELO E ASSIM… ESPERO GOZAR O QUE ABRE, DO QUE FECHA, E NESSA TABELA SALIENTE, A PAIXÃO VISLUMBRA, COMO SEMPRE. ENVOLTA EM AGUARDENTE, SEI QUE NÃO É PRUDENTE, MAS, É ARDENTE… AL DENTE! E POR DEMAIS QUENTE!! A PAIXÃO, NÃO É AUSENTE, CADA UMA É DIFERENTE, MAS… TODAS SÃO INCONSEQUENTES!
No trabalho
as relações são as mais bem definidas. As funções, obrigações e interesses de
cada um estão pré-estabelecidos e essa simbiose de interesses precisa ser
saudável. Nem empregados nem empregadores estão prestando favores uns aos
outros. É necessário que essa interdependência seja óbvia. Abusos e excessos de
qualquer uma das partes prejudicam direta e instantaneamente a saúde da
empresa. Empresa esta, que provê todos interesses de cada parte. Sejam eles
financeiros, profissionais, ou qualquer tipo de crescimento esperado.
Na família o
laço é eterno. Talvez seja o plano onde se cometam alguns abusos, por haver um
vínculo compulsório e indestrutível. Às vezes não há simbiose, às vezes nem
existem interesses em comum. De toda forma, acredito eu, que por algum motivo
fomos inseridos em nossos contextos familiares. E na maior parte das vezes é na
relação entre pais e filhos que a criança tem o primeiro contato com a
construção de um relacionamento. Portanto as promessas feitas nunca deveriam
ser descumpridas. Sejam elas de gratificações, sejam elas de punições. Pois é
nessa fase da vida que se aprende o valor do respeito e da palavra.
A amizade é
a mais singela de todas as relações, pois é onde não há uma simbiose. É onde
não existem interesses. É onde se desenvolve a capacidade do bem querer por
alguém que você não tem vínculos nem obrigações. São pessoas que se divertem
juntas, compartilham bons momentos, trocam experiências e conhecimentos,
dividem alegrias e tristezas. O sentimento genuíno da amizade é altruísta pois
é absolutamente desinteressado. É, portanto, um vínculo extremamente raro.
O amor
romântico? Sim ele existe. Existe entre pessoas que antes do “I love you”, são
capazes de dizer “I see you”. O I love you é egoísta. Refere-se aos próprios
sentimentos. O I see you demonstra a
capacidade de enxergar as necessidades do outro. Esse tipo de relacionamento
não é desinteressado. As trocas são necessárias. A espiritualidade e os
objetivos de vida precisam ser compatíveis. Deve haver sintonia na maneira de
enxergar o mundo e os relacionamentos. E quais são os interesses? Ah… são os
mais carnais e mundanos que existem.
Mas seja
qual for o tipo de relacionamento, eles são sagrados. E podem se quebrar.
Uma vez quebrados, partem-se em muitos pedaços que podem até ser colados, podem até voltar às suas formas. Mas as marcas serão eternas.
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