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Cozinhar na Pandemia e seu Significado!

Sempre gostei de me alimentar bem e de forma saudável!

Sou curiosa pela cozinha, vejo vídeos, leio livros e aprendi a curtir os utensílios da cozinha e mais do que tudo, adoro fazer projetos de cozinha! Entretanto, nunca tive tempo de me dedicar a isso, pois a correria do dia a dia e as obrigações de trabalho me ocupam boa parte do tempo, dessa forma almoço fora todos os dias. Me aventuro a fazer alguns pratos esporadicamente, então minha prática é muito pequena.

Em março de 2020 chegou a PANDEMIA e aí? Restaurantes fechados, economia enfraquecida, orçamento reduzido e tudo mudou… A necessidade surgiu e o tempo aumentou, eis a oportunidade de aprender e experimentar COZINHAR!

Lá fui eu, entrei na cozinha e fui aprender na prática! Antes de cada prato li várias receitas, assisti vídeos e consultei pessoas queridas, como minha mãe, irmã e amigos próximos, que me orientaram na elaboração e construção dos pratos. Comecei pela base, arroz soltinho, cozimento do feijão e temperos, depois grelhar carnes, bifes, frango, refogar verduras, esterilizar saladas, posteriormente preparar molhos, compotas, congelar etc… Foi uma experiência bem interessante, que fez eu me descobrir! Nas primeiras semanas me cortei várias vezes, me queimei, derrubava coisas, sujava outras e como todo início os erros são importantes para chegar nos acertos. Percebi então, que na cozinha precisa de muita concentração e atenção, me desliguei do celular, TV, e-mail, etc… Se errar na dosagem salga, na temperatura queima, além do desperdício. Depois disso os acidentes diminuíram e os pratos saíram melhores e cozinhar passou a me dar prazer, pois a cada dia pensava em algo que gostaria de comer e lá eu ia preparar o prato com vontade e entusiasmo! Percebi que podia preparar qualquer coisa na cozinha, fiz pão de queijo, pão caseiro (isso foi o máximo! Algo que consumo todos os dias) nhoque, massas, compotas, saladas, sanduíches e os bolos então? Tudo fica delicioso pois você coloca o ingrediente da sua preferência, descobri assim meu paladar, novos sabores, novos alimentos, além de ser super saudável e econômico!

Uma das experiências mais incríveis da comida, além de você unir as pessoas, são as memórias que guardamos por gerações! Neste dia das Mães meu presente foi preparar um doce escolhido por ela, um doce árabe chamado Namura (Aristilaus) foi tão gostoso e gratificante e mais especial do que qualquer presente! Passei algumas horas preparando, estudando o prato, comprando ingredientes, me surpreendi com resultado. Ela ficou tão feliz e eu mais ainda! Disse que foi um dos melhores doces que ela comeu!

Percebi que cozinhar não é só o fato de você se alimentar bem, uma condição primordial em nossa vidas, mas cozinhar é um ato de amor, carinho, doação, paciência, é uma conexão interna incrível, pois a medida que você pratica você aperfeiçoa, e se reinventa! Cozinhar é libertador pois não dependemos de ninguém, nós mesmos podemos preparar tudo aquilo que queremos comer e da nossa maneira, aproveitando ingredientes e suas propriedades!

Uma pena que cozinhamos tão pouco e deixamos de lado essa oportunidade de nos cuidar e cuidar do outro, não damos a devida atenção ao ato de cozinhar! Este momento para mim significou muita lindas lições, mas o melhor de tudo é poder agradecer a oportunidade de ter o que comer, poder comer e fazer com amor!

Andrea El Banat – Bela Urbana, arquiteta, designer, canceriana, maior paixão é
estar em família, maior prazer é viajar para conhecer culturas, pessoas e novos
sabores! Adoro café cuado e pão com manteiga o simples bem feito é sempre a

melhor escolha na vida!

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Reflexão sobre a Lei Maria da Penha

Diz a LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006, em seu

Art. 3º : “Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”
Interessante refletir como as próprias mulheres responsáveis por registrarem os B.O.’s nas Delegacias das Mulheres e nas Delegacias comuns tratam as…mulheres. Em primeiro lugar, tentam se esquivar de fazerem o registro, afirmando que a denúncia poderia ser realizada em outro local. Depois não deixam as mulheres narrarem os fatos sem interrupção e, por fim, se recusam a escrever detalhes dos relatos. São grosseiras e secas. Não gostam de “mi mi mi’s”. Têm garantia de emprego e as mulheres carentes ou desprovidas de informações, sucumbem e aceitam nova humilhação.
Se conhecem seus direitos, dão uns “gritos” e a “coisa anda”.
Homens tendem a tratar as denunciantes com puro machismo. Poderia se afirmar que é uma generalização, contanto que esses fatos não tivessem se repetido e sido presenciados pelo menos uma dezena de vezes.
Lembrando que a Lei não denomina violência como sendo apenas as agressões físicas.
A impressão que dá é que se a vítima não aparecer com um “olho roxo” ou com “sangue no peito”, certamente sofrerá preconceito das próprias mulheres e serão tratadas como “loucas”.
E enquanto isso os feminicídios só crescem no país. Triste realidade de quem busca a proteção “garantida” por Lei.
Triste realidade que ninguém conta. A Lei está só no papel.

Angela Carolina PaceBela Urbana, publicitária, mãe, apaixonada por Direito. Tem como hobby e necessidade estudar as Leis. Sonha que um dia as Leis realmente sejam iguais para todos.
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O coração não parou

De repente…

Tudo parou..

Parou o barulho das crianças e seus burburinhos.

Os beijos e os abraços…

As chegadas e as partidas. 

Tudo parou. 

Guardaram-se os planos e os sonhos. 

A Vida da escola congelou. 

Pararam as festas, a música alegre, a decoração. 

O colorido descoloriu.

A tinta secou.

A brincadeira foi embora com as crianças. 

Também foi embora a alegria.

Não há conte outra vez, nem o silencio do sono e o tilintar dos talheres na hora da refeição.

Tudo paralisou. 

De repente.

Tudo fechou. 

Fecharam as portas, os portões e os armários.

Materiais guardados, livros empoeirados e  parque desmontado. 

A balança parou. 

De repente…  

A balança não balança mais…

O telefone não toca.

A campainha ficou muda…

O movimento é só o das folhas e das árvores que insistem em se mostrar…

A escola parou…. 

Mas o *Coração* não parou. 

Continuou pulsando em cada peito.

Em cada criança e em cada educador.

Ele esta vivo em cada canto da escola.

Afinal ela é o CORAÇÃO. 

E por isso…

Continua a vida.

A espera do que virá. 

A espera de tudo, de volta outra vez…..

NO CORAÇÃO DE MARIA. 

Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche:  Centro Educacional e de Assistência Social,
” Coração de Maria“



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Os que FORAM, os que SÃO E os que SERÃO…

Ela coçou os olhos, sentou na cama e literalmente reclamou de ter que acordar naquela manhã gelada. Sair debaixo das cobertas não fazia parte dos seus planos, muito menos abandonar o seu quarto, que se tornou o seu refúgio neste confinamento obrigatório!
Pegou o celular e lá estavam as mensagens de “bom dia” e “oiê” que a têm feito sorrir nos últimos tempos. Como é bom ter amigos! Esse foi o primeiro pensamento dela, ainda sem sair da cama.
E às vésperas de quarentar em plena quarentena, ela se pegou pensando: o que essa pandemia tem feito com as pessoas? No seu caso, foram tantas perdas até então: o contato com o outro, que lhe é tão característico; o tocar; trabalhos; a avó, que naquele dia completava um mês de sua partida; a despedida que não aconteceu; os amigos que estão longe; a saúde que teima em ter ligeiros baques pelo tal estresse.
Coerente, ela sabe que muita gente, por esse mundão afora, perdeu muito mais. Mas é impossível dela não sentir a sua dor, nem que na maioria das vezes seja em silêncio.
Sendo assim, ela pensou nos que eram, nos que são e nos que serão…
Para alguma coisa essa reclusão forçada há de servir! Muitos dizem que é para buscar o “eu interior”, ela, nos seus pensamentos mais secretos, acredita que vá muito além do reconhecer o “eu”, mas é reconhecer o “nós”.
Se cada um passa pela nossa vida com um propósito, durante um determinado período, ela fez questão de entender o cada um daquele momento.
Foram tantas mensagens que ela esperou em vão. Foram tantos os olhares que não vieram. Foram tantas certezas desfeitas. O aconchego veio de quem talvez ela menos esperasse: novos amigos, alguns quase tão recentes quanto à própria quarentena, amigos distantes geograficamente e tão presentes.
É claro que algumas certezas se mostram absolutas e aquelas amizades de anos, de quase uma vida, estão lá, naquele lugar especial que estiveram e sempre estarão. Pessoas que a leem como se fossem sua alma.
Ela lembrou da fala rotineira da terapeuta: “não se apegue ao passado, nem se penitencie pelo futuro. Viva o hoje. Não fique chorando pelo que se tinha, mas valorize o que se tem”.
Coçou novamente os olhos. Respondeu suas mensagens, como faz toda manhã, mas com uma grande diferença. Sorriu, com os lábios e com o coração, entendendo que aqueles que FORAM, foram. E esses, que fazem questão de estar, cada um a seu jeito, SÃO e, se Deus assim o permitir, ainda SERÃO.
Finalmente ela levantou da cama, fez o coque em seu cabelo e foi de pijama mesmo cuidar da sua vida!

Marina Prado – Bela Urbana, jornalista por formação, inquieta por natureza. 30 e poucos anos de risada e drama, como boa gemiana. Sobre ela só uma certeza: ou frio ou quente. Nunca morno!
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EUTEAMO é sagrado, intenso, avassalador!

Tenho lido muito sobre o amor e sobre as declarações tipo eu te amo, desculpem-me mas pra mim é difícil EUTEAMO, tem gente que diz com a banalidade de quem diz “como vai” e na verdade só quer dizer “oi” sem saber como você vai de verdade. Pra mim EUTEAMO é sagrado, intenso, avassalador!

Quando falo de não se banalizar o “EUTEAMO”, penso e lembro o quanto meu amor, esse sentimento tão humano é imperfeito, é egoísta e necessita de reciprocidade! Necessito que me respeite e me preserve como ser, como pessoa, como indivíduo singular, pra não cair nas relações abusivas tão nocivas. Preciso que tenhamos admiração um pelo outro, admirar e ser admirado faz parte deste amor terreno, não dá pra amar alguém que desprezamos pois cairíamos num processo doentio e insalubre. Preciso olhar para o outro e perceber que faz o seu melhor, não poupa esforços pra cuidar de nossa relação, e que quando falha, logo busca sanar isso pois preservar o que temos é mais importante que vencer ou deixar de dar o braço a torcer. Preciso egoisticamente que você possa ser pleno na minha ausência, pois parte da sua beleza é não precisar de minha pessoa, e que compreenda que não preciso da sua pessoa pra existir, mas que escolhemos partilhar este amor e nossa existência; seja como casal, família ou amizade.

Que te ofereço a melhor pessoa que consigo ser e recebo isso de volta de você. Que nossas diferenças não nos aniquilam, que quando pensamos diferentes isso representa nossas opiniões, gostos e preferências, nunca são questões morais ou valores que ameacem nossa integridade e sobrevivência. Que estar junto é bom, mas, estar separado é apenas uma questão de geografia, nunca algo que enfraqueça a relação, e que, o reencontro, mesmo que demore muito tempo, faz com que pareça que foi ontem que pudemos sentar, rir e abraçar. Que este afeto não dependa do contato físico e sim do contato da alma.

Pensei isso, e muitas coisas mais, pensei que te quero, quero vocês, as pessoas especiais as quais reservo o meu EUTEAMO, te quero e só posso desejar que seja recíproco. Ainda sou muito terrena pra amar incondicionalmente…quem sabe um dia chego lá.

Thelma Carlsen Fontefria – Bela Urbana, 50 anos, psicóloga, mãe de Isabella 20 anos, 2 cães, 1 gata, 1 afilhada 21 anos, 2 gerbils netos, mora em Santos, tentando manter a sanidade neste tempos de um Brasil tão distópico.
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EU TE AMO NÃO É PRA TODO MUNDO

O grupo estava lá, eu te amo pra cá, eu te amo pra lá e te amo pra galera geral. Amo vocês diziam todos no face, no insta, na live…

Parou. Ninguém ama assim. Chega dessa demagogia de tanto eu te amo raso.

Algumas palavras precisam e devem ser preservadas. Elas não podem cair na banalidade, na marginalidade. Não podem cair na vala comum.

O coleguinha falou eu te amo e você sem graça devolveu, eu também. NÃO faça isso. Amor é outra coisa.

Se quiser saber se ama alguém, pense por quem você daria a sua vida? Por quem você emprestaria a barriga para gerar um filho? Por quem você doaria um rim? Por quem você rasparia o cabelo para ficar igual? Por quem você adiaria um projeto por escolha própria? Por quem você deixaria o último pedaço do seu prato preferido? Por quem seus olhos brilhariam em qualquer pequena conquista? Por quem seu coração pularia de alegria ao ver?

Por quem?

Amamos várias coisas, amamos várias pessoas durante nossa vida. Amamos muitas para sempre, mas definitivamente não amamos todo mundo. Podemos gostar e gostar muito. Podemos sentir um enorme bem querer por várias pessoas que fizeram e fazem parte da nossa vida. Desejar coisas boas, ou mesmo querer fazer mais coisas juntos, mas amor, amor mesmo é outra coisa e não pode jamais ser vulgarizado.

Quem te ama fala inclusive o que você tem medo de ver e ouvir. Quem te ama te coloca para frente e para pensar.

Esse “eu te amo” de todo mundo para todo mundo não me convence. Não entro nessa. Faço questão de preservar meu eu te amo para quem de fato eu ame.

Me desculpem, mas eu não amo todos vocês.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . 

Foto Adriana: @gilguzzo @ofotografico

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Ranços de uma Quarentena!

E surgem nas telas, os “Donos da Palavra”!
Aplausos!
Vaias!
Xingamentos!
Vamos lá, é isso mesmo que eles mais querem…
Como parasitas, se alimentam e absorvem toda essa enxurrada de informações, que é despejada à sua volta. Todas as fontes, todos os assuntos, todas as verdades e todas as inverdades, agregando a esse arsenal, uma pesada carga de energia! Boa ou ruim?
Não importa, Bônus!
Plim!
Próxima fase.
Hora de vomitar, ou melhor, informar, passar adiante todo o seu “conhecimento”.
De alguma forma, alguém tem que se pronunciar, então, é tiro pra todo lado, encaminha, compartilha, copia e cola!
E fica ali, de olho, só aguardando o primeiro round.

Ao observar o surgimento de vários representantes dessa nova “Espécie “, digo que é fato afirmar:

⁃ Esses seres de “suprema sabedoria”, sabem como ninguém, ignorar o sentido das palavras Respeito, amizade e livre arbítrio.

⁃ Será uma regra? Depois penso nisso? (Deve ser assim mesmo!)

Gritar a sua “Palavra”, talvez seja mais importante do que esses meros “detalhes”.
O que vejo, em muitos casos, é o fim de relações, que se perdem durante uma disputa de egos, nesse jogo do “Quem tem razão, quem grita mais alto?”
Por fim, à você, “Dono da Palavra “, dedico o meu profundo silêncio, minha atenção já conseguiu, parei pra te ouvir, me fez pensar e lamentar também.
Plim!
Ponto!
Talvez, um dia, eu tire um tempinho pra tentar entender essa sua imensa necessidade auto-afirmação…não hoje, um dia!
Plim!
Fim de jogo!

Ganhei?

Gabi Leite – Bela Urbana, publicitária, empresária, mãe. Ama pão com banana e queijo, viajar e criar. Acredita que ser do bem, ainda é a melhor pedida!
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O novo nasce da mulher!

Ela é quem da à luz ao ser humano.
A energia feminina ganha espaço para que o novo ocupe seu lugar.
Privilégio do nosso corpo.
Privilégio que também vem com responsabilidade… Contribuir para os que chegam através de nós, evoluam, aconteçam no âmbito da terra e registrem essa transformação.
Me descobri mãe, gestora de uma Vida, ganhando outras perspectivas.
Então, me soltei com todos meus erros e acertos, convencida em fazer o meu melhor.
Agora vejo-me degustando da mentoria dos pequenos passos e me orgulho.
Contudo ver o desabrochar dos filhos trilhando seus caminhos tão particulares, por vezes, nos incomoda a ponto de tornar quase que insuportável dor a existência da separação ou distância.
Pois bem! Eles crescem.
No entanto precisamos compreender e incentivá-los, na força, na luz, na Vida.
Diante disso, vejo eles dando início a tudo que vivenciamos juntos intensamente.
Agora em silêncio reflito aos dias de hoje, enxergando o mundo através dos olhos deles, que, todo nosso tempo, envolvimento emocional e energia empregada na vida prática, elucida nosso projeto… (Ser Mãe)!

Simone Oliveira – Bela Urbana
Formada em marketing, mãe da Bia e do Junior, esposa e apaixonada por livros, Harley Davidson e Moda !
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Dia 10 de maio e aí?

Eram 6h15 quando meu marido virou para mim na mesa de café da manhã e me perguntou: e aí? O que você quer no dia das mães?
Comecei a chorar sem parar…ele arregalou o olho, não entendia nada…mas foi gentil em esperar eu respirar com calma e pelo menos conseguir falar o que tinha acontecido.

Todos os anos, eu visito meus pais que moram à 250 km de mim.
O meu presente de dia das mães, sempre foi estar com a minha mãe!
Nada me fazia mais feliz.
Claro que meu marido e meus filhos também iam para lá no final da tarde de domingo, mas isso já era suficientes para nós comemorarmos, pois estávamos todos os outros dias do ano bem juntinhos.

Mas e agora? Fiquei calma e tentava organizar as ideias…e se…

A gente fosse e dormíssemos na minha tia e só ficássemos de longe?
E se só eu fosse, já que que só meu marido trabalha fora?
E se eu fosse e nem dormisse em Altinópolis… passasse o dia?
E se eu andasse 250 km só para almoçarmos juntos?
E se…
E se…

E se eu estivesse com corona sem saber?
E se ela ficasse doente?

E se eu soubesse que eu passei?
E se algo pior acontecesse?
Eu conseguiria viver com a culpa de ter tomado a decisão errada?
Eu não teria como voltar atrás…

Foi aí que eu recebi um post pelo whatsApp: ˜VOCÊ NÃO ESTA PRESO EM SUA CASA, VOCÊ ESTÁ SALVO˜. Mude a linguagem e sua atitude mudará.

Então, finalmente tomei uma decisão…vou continuar desejando para ela, a
mesma coisa que sempre falo primeiro nas comemorações… te desejo
SAÚDE!

Vamos nos juntar pelo whatsApp, zoom e qualquer outra tecnologia…

Mas quero ela “vivinha da Silva“ para poder abraçar muito, fazermos um bolo juntas, dançarmos na cozinha ouvindo a música que eu dediquei para ela na rádio da cidade vizinha, tomar um cafezinho sentada na área e por fim, deitar com ela na cama bem juntinhas, assistindo aos programas da Rede Aparecida enquanto eu pego na sua mão envolta em um lindo terço.

Mãe, feliz dia das mães!

Roberta Corsi – Bela Urbana,
coordenadora do Movimento Gentileza Sim
que tem como objetivo “unir pessoas que
acreditam na gentileza” e incansavelmente positiva,
para conhecer o movimento, acesse https://www.facebook.com/movimentogentilezasim 

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Maneiras simples de Viver

Há pouco mais de um mês, 24 de março de 2020, escrevi meu primeiro texto para Belas e foi muito interessante e importante realizar este desafio!

Estávamos no início da pandemia do Covid 19, diante de muitas incertezas e tendo que nos manter em total isolamento.

Continuamos enfrentando as diversas dificuldades trazidas por este vírus invisível a olhos nus, lutando para vencer esta batalha contra este inimigo viral tão assustador!

No início mantive uma rotina em decorrência da escola das crianças, agora eles em férias a rotina acaba ficando um pouco mais complicada mas tentamos sempre priorizar algumas atividades e agora mais do que nunca estamos focados em ajudar o próximo, doar alimentos, produtos de higiene e limpeza, ou seja, a ajuda ao próximo, aqueles que precisam.

Fazer o bem, faz bem, cultivar o amor prolifera amor, ter fé e esperança nos ajuda a superar todas estas adversidades!

A menos de alguns dias deste dia das mães atípico e totalmente diferente, para muitos e para mim triste por termos que estar afastados de quem amamos, procuramos focar em fazer o bem e tentarmos alegrar quem amamos.

Uma flor com uma mensagem de paz e alegria, uma cesta de café da manhã ou um cartão pelo correio (naquele papel de carta que hoje não existem mais) ou mesmo o virtual.

Valorizando gestos simples …

Seguimos firmes com fé e muita esperança de que dias melhores virão e que logo seguiremos juntos de novo, valorizando ainda mais maneiras simples de viver! Nos lembrar que tudo tem sua razão de ser… que o seres humanos na dificuldade estão aprendendo muito!

Ana Carolina Rogé Ferreira Grieco – Bela Urbana, mulher, advogada e empresária. Virginiana que ama jogar tênis e ficar com a familia!