Rindo em meio ao caos, dançando no olho do furacão, cantando a marcha fúnebre no hospital, não são metáforas, nem catarse, chamemos de realidade!
Pai em suas mãos entreguei meu espírito, porque me abandonaste, senhor? Uma oração? Uma indagação? Uma constatação!
Para onde levaram meus irmãos? Mortos, pobres, cegos ou não. A morte não escolhe, ela leva, mas é óbvio que a foice alcança primeiro quem tá mais perto do chão.
Pai perdoai pois ele não sabe o que faz ou sabe? Eu sei que ele sabe, nem disfarça, nos ignora, nos mata. Realmente acabou a mamata!
Falou o playboy postando no Facebook textinho reflexivo da madrugada! Fiz minha parte, agora não esquece de deixar seu like!
Sem muita pretensão, uma bela amiga me mostrou um
texto, que li e achei o máximo.
Eu nunca escrevi, ou melhor, não sei escrever, “malemá”
receitas de bolo, um tanto quanto malfeitas, mas ela estava ali, bela,
escritora, sorridente, mostrando através das linhas que escrevia o que se
passava dentro dela.
O texto que ela havia escrito estava publicado em um site,
teste2.webtagger.com.br/belasUrbanasWP, o nome do site já me atraiu, há uma certa poesia
neste nome, talvez um pouco nostálgica, mas poesia. Ao ler este nome, imaginei
um espaço onde mulheres, belas, deixassem ali seus pensamentos e
histórias, então “bora” olhar essas mulheres, olhá-las por dentro delas.
Chegando lá encontrei Marina, Simara, Crido, Gil, Maria,
Adriana e muitas outras pessoas, não só mulheres, homens também escreviam
lá, descreviam os seus dias e ideias, seus pensamentos e sentimentos.
Pessoas que, a partir de seus textos, nos convidam a participar
de alguma forma de seus mundos, que contribuem com histórias, emoções e
pensamentos só delas, nos convidando a entrarmos em suas casa e
conhecermos um pouco sobre elas.
Fugimos fortemente das matérias de televisão, onde a
tragédia é ponto presente. Aqui, no Belas Urbanas, encontramos emoção,
histórias para rir e histórias para chorar.
Pensei: Que legal a atitude dessas pessoas, como elas
conseguem escrever assim? Eu jamais conseguiria, elas são artistas em sua alma,
é apenas expressão, um pouco, desta arte aqui, mas não eu (risos), distante
demais da qualidade delas.
Mas será que se pegasse uma caneta, hoje em dia um teclado,
sentasse à beira do sofá, preferencialmente no chão, eu também não seria
capaz de produzir alguma coisa nesse sentido? Talvez, não na qualidade do que
elas, estas belas pessoas escreveram, mas algumas ideias poderiam sair.
Então me deparei com a primeira problemática, sobre o
que escrever, já sentado no chão, caneta na mão, um belo Jazz tocando na
vitrola (lembra o que é vitrola, né?) e uma taça de vinho descansando
sobre o móvel, me propus a escrever, então vamos lá, vai ser moleza.
Alguns minutos se passaram, a taça de vinho já havia
acabado, o Jazz já era outro, e adivinha, nada de ideias (risos), não era
fácil, mas não sou homem de desistir, se ao menos tivesse as qualidades de
Marina seria fácil, já estaria pronto, se fosse eu Maria, ou quem
sabe Crido, este texto já estaria até publicado, mas não sou, sou um
amador tentando fazer algo que os profissionais fazem com facilidade.
Mas o que eles fazem de verdade se não expressar o que se
passa dentro deles? E o que se passa dentro deles também pode existir em mim,
então, achei que seria legal escrever sobre como me sinto ao ler o que eles
escrevem.
Escrevi que me sinto bem quando leio o que escrevem, que
viajo para dentro de seus mundos e vivo as suas histórias, que sites como estes
fazem pessoas alheias como eu viverem muitas outras vidas.
Que tenhamos pensamentos diferentes de como agir em muitas
determinadas situações, e que, de alguma forma, aprendamos com as histórias de
outras pessoas.
Este é o texto Belas Urbanas, nascido depois de uma garrafa de vinho e muito boa música!
Se por ventura o tudo bem precisa ser negociado a cada instante, que lemos uma notícia, está havendo a necessidade de nos reconhcermos como habitantes de um mesmo tempo, em uma mesma história e também num memso planeta, alguém dúvida?
– O autocuidado não deveria ser uma escolha. Nosso corpo é a
maior preciosidade que temos no mundo terreno. Cuide-se com muito amor.
– O autoconhecimento nos faz perceber precocemente os sinais
do nosso corpo, oportunizando tempo para a cura.
– O nosso maior propósito aqui neste planeta é conhecer a si
mesmo a ponto de conseguirmos aprimorar nosso espírito.
– Cuide dos seus processos intuitivos, estimule-os. A
intuição é o nosso maior GPS.
– Ter amigos desejando o nosso bem nos fortalece e nos
conecta com uma fonte imensurável de luz.
– Alimentar laços de amor todos os dias de nossas vidas deve ser a nossa maior prioridade.
– Cuidar de quem
amamos com dedicação é uma das coisas que mais vale a pena nesta vida.
– Demonstrar amor ao próximo só é possível quando nosso
coração transborda de amor por nós mesmos.
– Antes de querer salvar o mundo, salve a si mesmo.
– Os cachorros são grandes companheiros dos homens e nos
ensinam o que é amar incondicionalmente.
– Mergulhar nas
nossas sombras é necessário para a evolução.
– Abrir-se para o inesperado é reconhecer nossa falta de
controle e confiar no que Deus reserva para a nossa vida.
– Viver o presente é alinhar corpo, mente e alma, trazendo
estado de consciência para nossas escolhas.
– Dentro do mal há bem e dentro do bem há mal. A divisão do
que bem e mal é feita pela a nossa mente… para a alma não há dualidade.
– O covid não é monstro,
ele só veio nos mostrar como somos frágeis na matéria e quão melhores podemos
ser no espírito.
– Só hoje é tempo de perdoar, de agradecer, de ajudar e de entrar em contato com a sua melhor versão. A vida é passageira mas nossa caminhada é eterna.
Após um ano de pandemia, o Corona continua aqui e agora. Um pouco disfarçado, em suas novas variantes, ele continua dominando a área no nosso dia-a-dia.
Confinamento, semi-confinamento, imunidade de rebanho. Lavagem das mãos, álcool gel. Máscara de tecido, máscara descartável. Vacina, não vacina. Abre escola, fecha escola, Abre comércio, fecha comércio. O perto ficou longe e o longe ficou perto. Vida e morte. Parece que as dualidades se acentuaram ao invés de se integrarem.
Incrível a dificuldade de adaptação do ser humano ainda. Não vêem a hora de “voltar como antes”, viajar como antes, abraçar como antes, viver como antes, quando sabemos que não existe nada como antes, com pandemia ou sem pandemia. Não vivem o aqui e agora, não percebendo a sutileza da vida no aqui e agora, não compreendendo que perdem o instante imperceptível da vida, procurando voltar. A volta ao passado nunca foi igual e nunca será, a vida segue seu fluxo sem perdão, sem piedade. O passado é somente nosso grande mestre e autor da nossa saudade, a vida segue aqui e agora.
Incrível, igualmente, a inquietação e medo de como será o futuro. Devemos planejar sim, mas sem se “pré-ocupar” demasiadamente, lembrando que a colheita dependerá do plantio, o futuro sera construído sobre os pilares que colocamos hoje, aqui e agora.
Muitos leigos aprimoraram seus conhecimentos durante esse ano, acompanharam índices de transmissão, fizeram até prescrição de tratamentos, opinaram sobre vacinas, DNA, RNA, ousaram até dar palpite na decisão de quem deve ficar vivo e receber tratamento na UTI, com que idade e em que condições. Realmente, a humanidade está baixa, mas sabemos que “de médico e de louco, todo mundo tem um pouco.”
Viemos para este planeta com um número limitado de respirações, que, para alguns, ficou mais limitado ainda. Emprestamos o oxigênio da natureza para estarmos aqui e nunca agradecemos. E foi no estado do Amazonas, na Amazônia, no assim chamado, “pulmão do mundo”, que faltou o oxigênio, primordial e imprescindível para estarmos aqui e agora.
Famílias aprenderam a ficar distantes, outras aprenderam a ficar juntas. O ensino e o aprendizado tiveram que ser questionados e reformulados. Políticos foram pressionados a tomar decisões e não flutuar só em discursos políticos. Holofotes apontaram naturalmente absurdos ideológicos. Órgãos mundiais foram questionados sobre o que fazem e como. A economia foi golpeada e terá que ser reformulada para se reerguer. E a Saúde se mostrou doente com seu modelo de organização.
O vírus atingiu todos os departamentos dos meios sociais e individuais, foi se infiltrando e se instalando nas fraquezas de cada um. Para essa infecção, infelizmente, os nossos cientistas não encontrarão um anticorpo ou vacina. Precisaremos mais do que nunca da auto-vacina. Precisaremos da disciplina, da compaixão, da empatia, da colaboração e do amor. Ainda teremos que olhar para dentro, o interior permanece antes do exterior.
Resta ainda a esperança, esta que nunca morre, pela memória dos que perdemos e foram levados pela pandemia, de uma reorganização saudável, da limpeza não só física, mas também emocional, da reelaboração positiva das relações, do verdadeiro sentido da globalização, do valor da vida no instante presente, do despertar espiritual, ou pelo menos, do despertar ao que é invisível a olho nu, como ele….aqui e agora.
Confesso, sem problemas. Assisto sim ao Big Brother 21.
Melhor assistir ao BBB do que os noticiários que mostram cenas dantescas de mortes e números alarmantes da Pandemia.
Estamos exaustos.
Não sou NEGACIONISTA, muito pelo contrário, sigo à risca todas as orientações e protocolos de prevenção da Covid.
Mas, assistido ao programa, percebo que nós também estamos vivendo em um “Big Brother”. Vejamos:
Há um confinamento mundial, físico e emocional;
Uma grande parte vive na “xepa”, ou seja, não consegue colocar comida na mesa por causa da crise econômica;
Há brigas e mais brigas entre os governantes, farpas para todos os lados;
Muita gente dançando em baladas, mesmo que clandestinas;
Muitos saindo do jogo. Mas no caso do Big Brother daqui de fora, são pessoas saindo involuntariamente do jogo da VIDA;
Alguns parecem que jogam mais, outros menos. No BBB aqui de fora, uns assumem suas responsabilidades individuais no combate ao vírus, já outros parecem levar a vida normalmente.
Mas a GRANDE DIFERENÇA do Big Brother da TV com o Big Brother que está rolando aqui fora é que…
Há pouco menos de 500 anos o calendário era outro, o ano se iniciava no final de março com a chegada da primavera no hemisfério norte e outono para nós, abaixo da linha do equador.
A partir de 2020, aqui no Brasil começamos uma nova contagem de tempo que acaba de completar um ano, um ciclo.
Certa vez, um amigo me disse que sempre após um evento marcante em nossas vidas deveríamos esperar um ano para avaliar com clareza e realidade como estamos, pois, como ele disse, após um ano teríamos experimentado viver a “primeira vez” de várias situações.
Agora que acabamos de retornar ao mesmo ponto da órbita solar que estávamos quando fomos colocados à prova em nossa imensa capacidade de adaptação, aceitação, superação e esperança, vejo que estamos tendo a chance de fazer pela primeira vez em uma segunda vez.
Eu ainda não, pois nasci em dezembro, mas alguns de vocês ou seus filhos já comemoraram o segundo aniversário nesta nova dinâmica, outros estão experimentando novos formatos e modelos de convivência e relacionamento.
O convite aqui é para refletirmos e percebermos como somos capazes de aprender e ensinar mesmo nas situações mais adversas da vida. Não quero romantizar, nem dramatizar o que estamos vivendo, longe disso. Proponho apenas que cada um olhe para o seu “mundo” e perceba a oportunidade que estamos tendo de rever tantas variáveis e fatores em tão pouco tempo. Quantos processos individuais e coletivos foram catalizados nessas quatro estações.
O que será que foi pior, aquilo que aconteceu e queríamos ter evitado ou aquilo que não desejávamos e simplesmente aconteceu. É aí que entra a diferença entre conformismo e aceitação, quando acessamos um lugar de paz e leveza em nosso coração, onde a dor, o medo e a insegurança não existem.
Será que quando algo acontece em nossa vida é realmente a primeira vez?
Embora digam que um raio nunca cai no mesmo lugar, algumas teorias dizem que “tudo acontece duas vezes”. Primeiro na nossa mente e depois na realidade. O jogador de basquete Michel Jordan dizia que antes das partidas mais importantes da sua vida, ele “imaginava” algumas jogadas e “magicamente” no dia do jogo elas aconteciam exatamente como ele havia imaginado.
Pensando assim, podemos contribuir com a realidade imaginando soluções, caminhos e pontes para nos conectar com a sociedade e o mundo que queremos, para que quando ele existir tenhamos a sensação de estamos vivendo a primeira vez pela segunda vez.
Fui convidada a escrever um texto… pandemia, um ano depois.
Me estranhei com a dor muda, com o sofrimento silenciado, com a sensação de impotência e desesperança com que me deparei, ao tentar trazer em palavras minha vivência de agora.
A principio estávamos lutando, sendo fortes, praticando resiliência frente a um inimigo imensamente maior que nós, contra o qual tínhamos poucas armas e nenhum conhecimento.
Agora estamos nos relacionando com um inimigo conhecido, antigo, com a manifestação da ignorância nos inúmeros erros de gestão. Erros que significam vidas. Erros que significam vazios. Erros que significam também nossa falta de capacidade de reagir enquanto povo brasileiro de forma organizada e assertiva.
Palavras de motivação e reflexões sobre como cada um pode lidar melhor com os fatos já não cabem mais.
Precisamos de palavras de misericórdia. Precisamos de compaixão ativa.
Precisamos transmutar essa dor muda em ação pelos mais necessitados.
Precisamos colocar nossos recursos internos e externos à disposição, para socorrer os que estão ficando pelo caminho. Para oferecer o pão, mas também a alma e o coração.
Direcionar nossa energia de indignação, dor e medo em ações de corpo, fala e mente, na escala que nos for possível.
A pandemia continua e o que eu poderia falar que você não
saiba…nada!
Então, vou falar o que aprendi até agora:
– Que, cuidar de plantas não é uma obrigação e fica cada vez
mais prazeroso quando se faz com calma.
– Que todo mundo da casa pode ajudar de alguma forma.
– Que a gente subestima o conhecimento culinário dos filhos
e do marido.
– Que usava muito tempo meu para limpeza de casa e passar roupas (não passo quase nada agora).
– Que aquele monte de roupas, sapatos e bolsas, não fazem tanta diferença… nem os batons…mas, os perfumes sim… eles me trazem lembranças e os pijamas então? Nossa, eles devem ser muuuuito confortáveis e bonitos, afinal… eu mereço estar bonita na melhor hora do dia!
– Que fazer um esporte é cuidar da gente, mais que isso… é liberdade de sair e ter um tempinho pra você!
– Que eu corria muito para depois, só no fim do dia encontrar quem valia realmente a pena… hoje, ficamos o dia todo juntos!
Que apesar de não parecer… gente famosa, também é de carne e osso como eu!
E o principal… a gente começa a fazer vários cursos on line, ler livros para aprender… mas que na verdade, quem tem mesmo razão é a Monja Cohen…
O INFERNO SOMOS NÓS.
Tudo depende de como a gente resolve enfrentar a vida e qualquer coisa que nos aconteça. Você que define como quer e vai enfrentar a vida, as pessoas e essa pandemia. Acorda, sacode a poeira e dá a volta por cima!
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