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A linguagem do amor…

Estes dias estava estudando com meu filho os temas de redação para vestibular. Um deles era a linguagem neutra. Eu nem sabia o que era e quando fui buscar no dicionário é basicamente a utilização de uma terceira letra (E) para se referir a todos, sem particularizar gênero com a letra A para feminino e O para masculino. No início achei absurdo, afinal, mais uma diferenciação? Este povo está maluco? Onde isso vai parar?

Foi aí que comecei a pensar no assunto e quando chega o dia dos namorados, reflito sobre o que leva as pessoas a se enamorar é o amor…ah, aí sim, cabe uma observação.

Quando queremos amar, será mesmo que queremos ter filhos? Será que amar só pode ser entre homem e mulher? Será que amar significa sexo? Sexo significa “penetração”? Nossa….tenho dois filhos adolescentes e nem sei o que vai ser nesta área da vida deles, mas muitas pessoas têm conceitos muito fechados para o AMOR.

Claro que temos vários tipos de amor… amor de mãe, de filho, de avó… mas o amor de namorado? Este também, no meu ponto de vista poderia ser mais livre…. já que acredito que amor para namorar é:

  • Estar junto
  • Trocar carícias
  • Ajudar um ao outro
  • Conviver bem
  • Construir coisas juntos
  • Sonhar juntos
  • Viver juntos…
    Para fazer tudo isso acima e curtir o dia dos namorados, só posso ser homem e mulher? Não pode existir AMOR de outra forma? É isso mesmo? O que vale a pena são os gêneros criados pelos homens? Acho que a palavra gênero, não deveria nem existir. Ela deveria ser trocada por “humanos”. Somos humanos, e como humanos devemos AMAR. Esta é a razão do porque estamos aqui. Amar, ser simples, gentil e evoluírmos.
    Sou casada à 25 anos, tenho uma família linda e escolhi um SER HUMANO maravilhoso para me acompanhar nessa caminhada. Qual o gênero que ele é? Hoje eu digo… isto não faz a menor diferença!

AME ACIMA DE TUDO! ENCONTRE ALGUÉM PARA DIVIDIR SUA VIDA, PRA SONHAR E SER FELIZ!

Roberta Corsi – Bela Urbana. Fundadora e coordenadora do Movimento Gentileza Sim, que tem por objetivo “unir pessoas que acreditam na gentileza” e incansavelmente positiva. Mãe da Gabi e do Gui. Gosta muito de reunir a família ao redor de uma boa mesa.