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Relacionamento e Diversidade de Opinião

A comunicação e o relacionamento são fundamentais para o ser humano que, como ser social, depende do contato e da interlocução com o outro para sua sobrevivência e evolução.

Começo resgatando essa questão básica para expor um sentimento que me incomoda muito: o fato de estarmos vivendo um momento quando não existe tolerância para quem pensa diferente de nós.

Já não é de agora que o ser humano não tem conseguido se dar conta de que na comunicação que estabelecemos com o outro, por mais que queiramos influenciar sua opinião, nem sempre esse objetivo é alcançado. Há uma série de motivos para isso, afinal, cada um de nós tem uma história de vida que interfere na nossa percepção sobre o mundo.

Além disso, influenciar opinião depende também da maneira como comunicamos e da nossa credibilidade frente a quem queremos influenciar.

Contudo, a falta de respeito parece prevalecer, e isso nos conduz a nos fechar em bolhas ou nos isolar para evitar atritos ou negligenciar quem quer que pense diferente.

Nesse sentido, estamos nos perdendo de nossa essência social, já que a convivência é fator preponderante para quem deseja ampliar seus conhecimentos, compreendendo as diferentes visões de mundo, ainda que nem sempre de acordo com nossa percepção. É interessante como isso se reflete em todas as relações, sejam elas familiares, sociais, de trabalho.

Muitos conclamam a democracia e a liberdade de opinião, mas querem impor para o outro a sua opinião, o que representa um verdadeiro paradoxo que merece nossa reflexão.

Antes de rejeitarmos e rechaçarmos as opiniões diferentes das nossas, é bom lembrar que novos olhares são capazes de nos provocar e de nos tirar da zona de conforto para refletirmos sobre os diferentes temas que impactam a nossa vida e a sociedade como um todo.

Que tal exercitarmos isso no nosso dia a dia, seja em casa, no trabalho ou nas redes sociais?

Acredito que saber lidar e ouvir as opiniões diferentes com respeito é um passo necessário que precisamos dar para frente.

Maria José da Costa Oliveira – Bela Urbana, pesquisadora, autora de livros e artigos, além de docente e profissional da área de Comunicação. Mãe de três filhas e valoriza cada um dos papéis que exerce, incluindo o de esposa, filha, irmã e amiga.
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O que faz sentido

“Faz sentido” o que é na realidade sentido. Sentimos e então, “faz sentido.” 

Conforme envelhecemos e amadurecemos, há mudanças em nossa avaliação do que nos faz “sentido” e as coisas que são importantes para nossa vida. 

Com o passar do tempo as coisas materiais são menos importantes e nem tudo “faz sentido” para vivermos felizes. 

Faz mais sentido ter ao lado poucos amigos e verdadeiros.

Faz mais sentido estar junto com a família e sentir o amor que vem dela. 

Faz mais sentido uma mala pequena e muita viagem.

Faz mais sentido ficar um tempo sozinha do que o tempo todo procurando companhia.

Faz mais sentido discutir menos e sentir a paz.

Faz muito mais sentido ser do que ter. ]

Faz muito mais sentido uma taça de vinho a dois e a brisa do mar do que grandes festas…

E o que diria do sentido que é ter o netinho querendo seu colo e histórias para contar. 

Faz mais  sentido a casa cheia do que o sofá vazio pra deitar. 

Com a maturidade a vida toma outro sentido que só a idade nos dá. 

Sentido que só é sentido quando viver é o mais importante. 

Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche:  Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “


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