Posted on Leave a comment

Filhos da Mãe

Mãe fala cada uma, enquanto filhos respondem cada coisa!

O Amor declarado, o Comércio bombando e, esses mistérios flopados?

Haja vista que não, pois ontem pré do pré dia das Mães, a minha filha foi até o centro da cidade, eeeeeee… Chegou assustada e incomodada com o que visualizou, sobre a população interina desse central universo que é Campinas/SP neste virtual Século XXI.

Pois bem, eu tenho tantas histórias sobre o Estado Mãe, que precisei buscar baus e mais baus ativando a minha Inteligência Mental, abrindo-os e regozijando com a minha Inteligência Memorativa plena e a Emocional!

Anos 70, Juliana a filha mais velha, recebeu o irmãozinho Oliver com uma gula de ensiná-lo a viver intensamente! E, o primeiro passo foi estimular o menino a ser um SERVIÇAL… Dela claro!

Então, ela mamava “deitadona” no sofá e quando terminava, se levantava e dizia com voz de comando: Nê (apelido que ela deu, diminutivo de Nenê) leva na cozinha pra mim? E, o menininho a obedecia imediatamente…

Podem dizer, normal… Ela pedia e ele fazia.

Nãooooooooooo meus leitores!

Ela mandava, ele fazia o que ela man da va. Mas, se puderem responder a minha pergunta, vamos lá:

E por quê, ela ia JUNTO para a cozinha e andando em sua frente, com uma postura de GENERAL? Ora essa é muito boa! Já se via uma Ativista… ANGELA DAVIS?

Homens nos devem obediência, chega de preconceitos estruturais. 

Anos 70!

Histórias de Família… Todos as temos, é só abrir os baus! FILHOS DA MÃE!

E o menino Oliver cresceu, e se deu e se dá bem com a amizade fraterna. E também aprontou cada uma!Abrindo um dos baus, eis que nos anos 70 após começar a trabalhar como Educadora na Escola Infantil Pica Pau, fui me integrando com os funcionários e, logo depois a amizade fermentou e polvilhou sobre nossas famílias, e fomos nos apresentando a vida pessoal!

E quando fui até a residência de minha nova amiga Dodô e seu marido Dilson, pela primeira vez e levando a criançada… Juliana 05 anos e Oliver 03 anos, com toda a pompa de Mãe que educa seus Filhos para a Vivência Social! E lá fomos nós quatro, para a casa da Titia e do Titio!

E, claro que fiz aquela ORAÇÃO DE MÃE DIRETA E RETA sobre o evento presencial, na casa d’outro! E, claro que vestidos com elegância. Oliver de Kichute… o Bummmm da época/um tênis na cor preta, em borracha pura, que por onde passava deixava rastros.  Coqueluche divinal e apoteótico! Detalhe: Ele escalou as paredes do quintal na cor branca e, a cozinha da Titia tinha o chão na cor branca. Ave Maria! Bem, a cada visita muito aconteceu! Que até hoje está em nossos baus, sendo o tesouro de nossas Vidas.

Nessa primeira vez, jamais esquecida, quando Oliver veio até a mim e disse: Mamãe, a gente quer “bananas” (estavam na fruteira) pode comer? E, a Titia respondeu: Pode. E eu retruquei: Mas, jogue a casca no lixo! Claro, PRIMEIRA VEZ… PRIMEIRA VISITA!

E a educação dos FILHOS DA MÃE, onde fica? Continuamos na conversa e eles foram para a cozinha, seguindo a vivência! Oliver já estava sem o famigerado KICHUTE! Até que chegou a hora do café, o tão esperado lanche! RESPIREM… Ao chegar na cozinha de piso branco todo riscado, olhei para a fruteira e pasmem…nenhuma BANANA. E a Titia e eu ficamos em estado de choque, perguntei na maior finesse: VOCÊS COMERAM TODAS AS BANANAS? E o menino Oliver, no alto de sua EDUCAÇÃO e OBEDIÊNCIA respondeu ao lado de sua irmã Juliana, a ATIVISTA numa potência jamais vista:

“SIMMMMM MAMÃE, MAS JOGAMOS TODAS AS CASCAS NO LIXO. “Por hora, nem preciso contar mais uma história de FAMÍLIA que está em meu BAU FILHOS DA MÃE!

(e não é loucura da joaninha).

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.