Posted on Leave a comment

Fragmentos de um diário – 11

corrente shutterstock_119991343

…”Sinceramente acho que é delírio da minha cabeça, mas com uma vontade que não fosse (aí minha carência).

Que necessidade de terminar aquela conversa, talvez até mais por mim (egoísta). Que vontade de sonhar só um pouco e deixar de ser tão racional, agir diferente do que penso e prego, e cometer erros, pois já os tenho como erros, sem sentir culpa alguma.

Não é nada fácil, principalmente para quem sempre é tão de acordo com seus atos e palavras, pessoas assim como eu, esquecem ou apagam determinados sentimentos só pra não ir contra o que pregam e não magoar ninguém.

“Eu não posso fazer mal nenhum a não ser a mim mesmo” já diz a música do Lobão.

Gostaria de falar das entrelinhas, daquilo que a gente sabe sem nunca ser dito, de sentimentos. Pode-se nunca ser dito, mas a gente sabe, sente, sem erro algum. O problema é acreditarmos nesse nosso instinto, acreditarmos que sabemos sem ouvir.

1, 2, 3 caminhos. Sempre tão lógica…

Sinto que precisava ouvir e talvez viver.”

04 de novembro – Gisa Luiza – 31 anos.

Foto-0010E001 dri

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de contos e poesias, mas também e atreve a escrever no divã desse blog. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza.

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *