Relacionar é uma interação comportamental. E, ao me dar esse presente posso abrir a embalagem, como dizia meus pai, ou seguir adiante “alone” completamente só.
Relacionamento uma palavra subjetiva, tendo claramente a sua objetividade. É bem por aí!
Como qualquer palavra, esse evento vem baseado em algo que sempre irá nos transformar! Tudo em nossa vivencia é e tem relação com algo e ou alguém.
Pensem sobre…
A base do amor é a amizade.
E a base da amizade é o companheirismo.
E estar relacionado é acompanhar a situação, vivenciar um único verso.
Que revela e nada resvala…
Que semeia com uma insistência perceptível…
Que norteia os batimentos cardíacos…
Que umidece para ungir os porso e alimentar a’lma…
Que resguarda sem sofrimento a espera da esperança…
Que salta aos olhos e imprime o silenciar da mente…
Que nada generaliza e impõe sofrimentos…
Que sem barulho impregna e solidifica o sentimento…
Que nada tem com o sofrer e sofrer e tudo bem com o viver!
A base do amor é:
“A AMIZADE PROFUNDA”…
Aquela que nos leva ao companheirismo!
Por isso, depende somente de nós uma relação em gênero, número e grau
Eu pergunto: Como vai indo a sua relação com você mesmo?
Qual é a base sustentável que te alimenta os poros com arrepios uiiiiiii!
(e não e loucura da 🐞).
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza a redor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
aquele cheiro de dedos entrelaçados e das bocas lambidas.
Era flor
esculpida nos detalhes minúsculos das verdades diárias.
Flor de livres gestos, admiração e cuidado,
aquele cuidado noturno de desejar bons sonhos
e poder recordar da leveza das palavras.
Não era tudo ou nada…
Não era sal e nem dor.
E tinha aquele gosto de saudade boa…
porque era amor.
Siomara Carlson – Bela urbana. Arte Educadora e Assistente Social. Pós-graduada em Arteterapia e Políticas Públicas. Ama cachorros, poesia e chocolate. @poesia.de.si
E surgem nas telas, os “Donos da Palavra”! Aplausos! Vaias! Xingamentos! Vamos lá, é isso mesmo que eles mais querem… Como parasitas, se alimentam e absorvem toda essa enxurrada de informações, que é despejada à sua volta. Todas as fontes, todos os assuntos, todas as verdades e todas as inverdades, agregando a esse arsenal, uma pesada carga de energia! Boa ou ruim? Não importa, Bônus! Plim! Próxima fase. Hora de vomitar, ou melhor, informar, passar adiante todo o seu “conhecimento”. De alguma forma, alguém tem que se pronunciar, então, é tiro pra todo lado, encaminha, compartilha, copia e cola! E fica ali, de olho, só aguardando o primeiro round.
Ao observar o surgimento de vários representantes dessa nova “Espécie “, digo que é fato afirmar:
⁃ Esses seres de “suprema sabedoria”, sabem como ninguém, ignorar o sentido das palavras Respeito, amizade e livre arbítrio.
⁃ Será uma regra? Depois penso nisso? (Deve ser assim mesmo!)
Gritar a sua “Palavra”, talvez seja mais importante do que esses meros “detalhes”. O que vejo, em muitos casos, é o fim de relações, que se perdem durante uma disputa de egos, nesse jogo do “Quem tem razão, quem grita mais alto?” Por fim, à você, “Dono da Palavra “, dedico o meu profundo silêncio, minha atenção já conseguiu, parei pra te ouvir, me fez pensar e lamentar também. Plim! Ponto! Talvez, um dia, eu tire um tempinho pra tentar entender essa sua imensa necessidade auto-afirmação…não hoje, um dia! Plim! Fim de jogo!
Ganhei?
Gabi Leite – Bela Urbana, publicitária, empresária, mãe. Ama pão com banana e queijo, viajar e criar. Acredita que ser do bem, ainda é a melhor pedida!
No trabalho
as relações são as mais bem definidas. As funções, obrigações e interesses de
cada um estão pré-estabelecidos e essa simbiose de interesses precisa ser
saudável. Nem empregados nem empregadores estão prestando favores uns aos
outros. É necessário que essa interdependência seja óbvia. Abusos e excessos de
qualquer uma das partes prejudicam direta e instantaneamente a saúde da
empresa. Empresa esta, que provê todos interesses de cada parte. Sejam eles
financeiros, profissionais, ou qualquer tipo de crescimento esperado.
Na família o
laço é eterno. Talvez seja o plano onde se cometam alguns abusos, por haver um
vínculo compulsório e indestrutível. Às vezes não há simbiose, às vezes nem
existem interesses em comum. De toda forma, acredito eu, que por algum motivo
fomos inseridos em nossos contextos familiares. E na maior parte das vezes é na
relação entre pais e filhos que a criança tem o primeiro contato com a
construção de um relacionamento. Portanto as promessas feitas nunca deveriam
ser descumpridas. Sejam elas de gratificações, sejam elas de punições. Pois é
nessa fase da vida que se aprende o valor do respeito e da palavra.
A amizade é
a mais singela de todas as relações, pois é onde não há uma simbiose. É onde
não existem interesses. É onde se desenvolve a capacidade do bem querer por
alguém que você não tem vínculos nem obrigações. São pessoas que se divertem
juntas, compartilham bons momentos, trocam experiências e conhecimentos,
dividem alegrias e tristezas. O sentimento genuíno da amizade é altruísta pois
é absolutamente desinteressado. É, portanto, um vínculo extremamente raro.
O amor
romântico? Sim ele existe. Existe entre pessoas que antes do “I love you”, são
capazes de dizer “I see you”. O I love you é egoísta. Refere-se aos próprios
sentimentos. O I see you demonstra a
capacidade de enxergar as necessidades do outro. Esse tipo de relacionamento
não é desinteressado. As trocas são necessárias. A espiritualidade e os
objetivos de vida precisam ser compatíveis. Deve haver sintonia na maneira de
enxergar o mundo e os relacionamentos. E quais são os interesses? Ah… são os
mais carnais e mundanos que existem.
Mas seja
qual for o tipo de relacionamento, eles são sagrados. E podem se quebrar.
Uma vez quebrados, partem-se em muitos pedaços que podem até ser colados, podem até voltar às suas formas. Mas as marcas serão eternas.
Noemia Watanabe – Bela Urbana, mãe da Larissa e química por formação. Há tempos não trabalha mais com química e hoje começa aos poucos se encantar com a alquimia da culinária. Dedica-se às relações comerciais em meios empresariais, mas sonha um dia atuar diretamente com público. Não é escritora nem filósofa. Apenas gosta de contemplar os surpreendentes caminhos da vida.
Ele morreu ontem. Não chegou aos 60. Morreu com 55 anos. Era jovem na sua essência. Cheio de planos. Cheio de sonhos. É certo que, como qualquer artista, sentia o mundo mais colorido e também mais dolorido. Se existia uma pessoa que tinha borogodó, essa pessoa era ele. Dividia opiniões, mas isso não foi motivo para impedi-lo de chegar a todos os lugares que quis ir. E foi, e onde foi conseguiu aplausos. Seu talento não era só nato, era também fruto de um esforço de quem sempre quis fazer o melhor.
Foi ator, foi cantor, foi produtor, foi diretor, foi autor de músicas lindas e de textos sensacionais. Alguém plural, mas, ao mesmo tempo, tão singular que se tornou raro.
Na vida pessoal era o que podemos chamar de gente; aquela expressão que diz “gente como a gente” era bem ele. Real. Tinha medos, tomava remédio, cuidava da família, que incluía o gato Mica, as filhas, a mulher e até a ex-mulher. Gostava de ter amigos em volta de uma boa mesa, principalmente no seu sítio. A vida era vivida em festa, e quando a festa acabava, ficava quieto, fugindo dos medos das perguntas que não sabia responder.
Foi-se de repente, bestamente. Morte besta para morrer. Um susto. Mas como poderia ser diferente para alguém que sempre foi fora da curva da estrada convencional. Muitas homenagens, muito choro, muito inconformismo até de seus desafetos como Antônio, ou Tony, como era conhecido.
Amigo de velhos tempos, amigo de muitos anos, amigo que tentava sempre estar onde ele estava, mas era só mais um que tentava e não emplacava. Mais um invejoso. Mais um sanguessuga. Mais um que não suportava ver seu olhar brilhar. Tony até tentou se conter, não transparecer, mas inveja legítima não se aguenta e um dia explode. Jogou a amizade para o fundo do poço com palavras perversas, mostrando toda sua raiva e inveja latente, à flor da pele. Foi tão feio que foi assim até o fim.
Quando soube da notícia se fez de chocado. Chorou. Bebeu. Vomitou e escreveu publicamente sobre a dor da falta daquela amizade. Pareceu sincero. Recebeu muitos pêsames. Apareceu como nunca nas redes sociais. Afinal, a dor comove. Ele conseguiu os aplausos que sempre quis, nunca nenhum de seus posts alcançou e foi curtido por tantos.
Conseguiu ser o seu melhor, um grande oportunista.
A família, que sabia de tudo, calou-se. Nem uma palavra, nada.
Afinal, vampiro de morto, morto está.
Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . Foto: @gilguzzo @ofotografico
Vamos amigos, colecionar amigos, com sorrisos nas dores do dia-a-dia.
Com harmonia, paz e poesia é que se faz um dia a frente, que lá atrás deveria.
Alegria, alegria!
Apesar do mal, ser bom a toda gente, sem olhar a quem.
Ser sorriso por todo o sempre, tudo que é ruim está fora do trem.
Amém, além!
Me preocupar com todos sem o troco vir a mim.
Quem ajuda a quem se ajuda, ajuda a si.
Gentileza em gentileza com certeza faz um mundo feliz,
Bis, Bis.
Se me sobra pra beber, me sobra pra ceder
A quem na mesa do bar ou em qualquer lugar for e precisar.
Quem sabe alguém possa perder assim sua dor e se alegrar.
Amor, Amor
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Você já experimentou se nutrir do que lhe faz bem? Natação, meditação, pompoarismo, pilates, poledance, dança do ventre, sapateado e tudo mais que desejar, já ousou?
Arriscou ler, ler, ler e se der tempo, ler de novo? Já experimentou se conhecer em profundidade? Já apostou em estabelecer relações de afeto protetivas?
Encontrar amigos… com que frequência você faz isso? Acordar e trabalhar no que se acredita, acha possível? Já sentiu o cheiro e a temperatura de grama molhada?
Quando está no trânsito, tem coragem de cantar e dançar? Brindou a existência de gatos (ou cachorros, rsss) brincando com eles? Escutou o silêncio da noite e ficou em paz e em gratidão por estar com quem ama?
Obviedade?
Então porque não experimenta?
Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, mãe e caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre 🙂
Jeff Keese – Belo Urbano, é arquiteto, produtor de exposições de arte, e durante 7 anos foi consultor do mapa das artes de São Paulo. É doce e firme. Criativo. Não não se cala quando vê algo errado e cozinha uma pasta com um molho apimentado como ninguém 🙂
PS.: A poesia SOL foi feita para a amiga Adriana Chebabi em 1987.
Vivemos a era dos relacionamentos voláteis. Aqueles que “evaporam” ao menor sinal de cansaço, chateações ou dos velhos problemas do cotidiano que afetam a todos nós. Afinal, o “mercado” está tão fácil que é muito mais simples largar o “avatar (vulgo parceiro(a))” atual e procurar um novo que preencha perfeitamente nosso formulário interno dos “requisitos” perfeitos para termos a famosa “harmonia”.
Só que essa perfeição mágica (e ilusória) esperada em relacionamentos não faz parte de um mundo cada vez mais contaminado por egos, egoísmos e, de novo, volatilidade sem limites.
Como crianças, trocamos de “brinquedo” sempre que enjoamos do antigo. Iniciamos (ou pensamos que) um novo ciclo, sem rumo, sem direção. O resultado degenerativo de tudo isso se mostra no “vazio” que vemos em nossos meios sociais onde o jogo da conquista pelo próximo “avatar” é muito mais prazeroso do que manter a “antiguidade” que já temos em nossas vidas.
Hoje o certo (e visto com bom olhos) é desistir e não consertar como era na época dos nossos pais. Trocar é fácil, ficar é ridículo. Isso é cool! E, dessa forma, com cabeças (e mentes) superficiais nos vangloriamos de termos novos “avatares” aos quilos espalhados por nossas vidas. Agora estamos chafundando no próprio lodo que criamos em uma sociedade massacrada, estressada e depressiva.
Um viva a modernidade que nada resolveu e que nada criou de concreto.Ainda somos marionetes controladas por nossas vontades voláteis e ilusórias. Uma hora iremos acordar, só que o tempo… (como dizia Cazuza), “ o tempo não para…”
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Luis Fernando – Belo Urbano, jornalista que trabalha com projetos digitais desde 2000. estudante iniciante de budismo tibetano há quatro anos, o que ampliou seu olhar sobre a vida e seus desdobramentos
Belas Urbanas são mulheres de verdade que têm a vida corrida, que são éticas, que ajudam o próximo, transformam o mundo em um lugar melhor. Belas Urbanas fazem compras no supermercado, levam filhos no médico, se divertem com os amigos e ainda namoram.O conteúdo deste blog é composto por contos, poesias, reflexões, dicas. Enfim, tudo que faz parte do dia a dia de uma Bela Urbana contemporânea.
Os contos aqui expostos são fictícios. Queremos trazer reflexão, inspiração e diversão. Sejam muito bem-vindos.