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A motivação para a mudança.

Que delícia poder escolher uma roupa e não ser escolhido por ela, escolher uma comida e não ser seduzido e abduzido por ela e não conseguir parar de comer até ver o prato com os restos mortais dentro da pia, me sinto super poderosa quando alguém me oferece um pedaço de bolo de chocolate e eu corajosamente digo: não, obrigada, hoje sou uma nova pessoa, uma recém ex-gorda ainda em processo de emagrecimento (me faltam pouco menos de três quilos para atingir meu objetivo pessoal de perda de peso) e uma vida toda de manutenção para não engordar 24 quilos outra vez. Sete meses atrás o cenário era completamente diferente e eu não tinha perspectiva alguma de mudança, emagrecer dependia somente de mim e eu dependia de bolos, doces, happy hours, guloseimas, carboidratos e chocolate, a minha força de vontade de me livrar dos quilos adicionais era mínima, durava apenas algumas horas da manhã de segunda-feira quando eu tomava um café da manhã leve e lá pelas 10:00 já tinha devorado um salgado frito ou um pedaço de bolo, ou até o próximo convite para sair com amigos, ou qualquer outra ocasião social, lá íamos meu marido e eu os gordinhos simpáticos muito felizes para mais um churrasco regado a muita picanha e cerveja, porém nos bastidores, sofríamos juntos quando proibíamos nossas filhas (temos duas, uma de 7 e outra de 5 anos) de comer chocolate a noite e depois que elas iam dormir devorávamos uma ou duas barras grandes em frente a TV, estamos na faixa dos 40 anos portanto sabíamos que aquele estilo de vida já não era adequado para nós, mas a força de vontade estava escondida no fundo do nosso estômago.

A motivação veio pela situação física do meu marido que estava com 162 quilos, com 1,90 de altura, obesidade mórbida, eu com 1,65 de altura e quase 84 quilos, obesidade moderada, ele tinha apnéia do sono e tinha que usar uma máscara para dormir (CPAP) e roncava muito, além disso, tinha muitas dores nas costas, não tinha ânimo para nada, vivia cansado e estressado e para relaxar nós comíamos, foi quando meu marido me disse que iria fazer a cirurgia bariátrica, conheço várias pessoas que passaram por esse procedimento e voltaram a engordar, o procedimento não resolve a mentalidade de gordo, com o agravante do risco de sérias consequências decorrentes da cirurgia, a contragosto com o plano dele que deu sequência a todos os procedimentos necessários para tal. Foi quando encontramos um amigo nosso, quando o vi fiquei completamente sem fala ele tinha perdido 75 quilos sem cirurgia e estava muito diferente, assim soubemos do método de emagrecimento da CUCA.

Meu marido entrou para o programa de emagrecimento da CUCA academia como o último recurso antes de partir para a bariátrica eu me comprometi a ajudá-lo e com os cardápios da Cuca me organizei e adaptei a dieta dele para mim, assim eu cozinhava para nós dois, em 2/04/2014 iniciamos nossa grande aventura rumo ao emagrecimento, hoje (sete meses depois) com 65 quilos eliminados, ele  pesa 97 quilos, e eu peso 62,9 quilos (eliminei 20,5 quilos até agora), nossa vida mudou radicalmente, a dieta é variada e uma delícia, porém muito trabalhosa, vou a supermercado/hortifruti de duas a três vezes por semana, cozinho como nunca fiz antes em minha vida, a vida social se resume em levar marmita para todos os lugares fora de nossa casa, temos que programar totalmente a nossa vida alimentar para não furar a dieta, o exercício físico faz parte da rotina dele, mas nunca me senti tão feliz e realizada, a sensação anterior de fracasso foi substituída por um grande orgulho de nós, como casal obtivemos um feito grandioso, o curioso é que podemos discutir por qualquer outra coisa porém até agora não me lembro de jamais termos discutido por causa da dieta, nos ajudamos, nos incentivamos, nos organizamos para que tudo funcione da melhor maneira possível, formamos uma dupla imbatível nesse quesito, estamos juntos há 15 anos e nunca estivemos tão unidos quanto agora, as maiores recompensas: meu marido ficou curado da apnéia do sono, não ronca mais, tem muita energia para brincar com as crianças, eu estava como a glicose alta e hoje estou com o a glicemia normal.

antesedepois

Agradeço as forças invisíveis do Universo que fizeram com que as pessoas e situações certas chegassem até nós para que a mudança de fato ocorresse, a meu marido, (sem o qual eu não teria conseguido), ele é fonte de  forças para momentos ásperos, meu exemplo a ser seguido com sua constância e perseverança, agradeço a Cuca, profissional experiente, competente e dedicada. O melhor de tudo isso é que ainda posso comer todas as comidinhas que eu amo, quando quero mas não sou mais controlada por elas, sou EU e ninguém mais quem controla a quantidade de comida e o que eu como, eu não sou influenciada pelas pessoas, pelas festas ou pelas comidas, quem manda na minha boca hoje e sempre sou eu.

antesedepois2Eliane Ibrahim – Administradora, recém ex-gorda, 43 anos, sócia da Escola de Inglês inFlux Cambuí, mãe da Clara e da Luisa, esposa do Celso,  apaixonada pelas flores por viagens e por cozinhar e comer.

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Superar a barreira da acomodação

Fazer academia e dieta me pareceu uma boa ideia, mas para isso eu deveria superar a barreira da acomodação e deixar o “estilo gordo de ser” para trás.

Meus exames mostram, na atual e tenra idade de 42 anos, um colesterol um pouco alto e a possibilidade de convencer os outros índices do meu corpo a acompanhar sua viagem rumo ao topo. Sinal de alerta, bronca do médico e a principal preocupação: Sou jovem, ainda não me casei e nem tenho filhos. Preciso mudar.

Fiz minha inscrição em uma academia e, apesar de já ter sido muita coisa – faixa preta de karatê, nadador, atleta, sarado, bonitão, etc – eu sou o próprio tio sedentário e em forma de coxinha recheada de queijo com frango..huumm..e acompanhada de uma cerveja gelada, uma pimenta e……não, calma, foco..vamos voltar a academia. Bom, feita a matrícula era hora de passar pela humilhante avaliação.

Aqui cabe uma observação. Se você está, assim como eu, há muito tempo sem praticar qualquer atividade física que não seja abrir a geladeira, jogar bolinha para o cão correr, e não você, usar as pernas para sentar e levantar do sofá e para ir pagar e receber o entregador de pizza na porta de casa, então você vai ser massacrado sem piedade e nem dó na avaliação.

Bom, descobri que o peso na balança é pura mentira. O que vale é a tal “taxa de gordura” e a minha está em 32%, ou seja, 32% dos meus quilos são de pura pururuca e panceta, e por falar em panceta, a minha barriga já foi promovida a pança há muito tempo.

O resultado da avaliação foi que eu sou obeso classe II,  que flexibilidade já não me pertence mais e que se eu tiver que correr atrás de uma criança de 2 anos por mais de 20 metros posso ter um infarto. Começo a treinar semana que vem e contarei para vocês o meu progresso.

foto Daniel

Daniel Ribeiro – tem 42 anos é publicitário há 22 anos, trabalha na Modo Comunicação e Marketing,  é  faixa preta de Karatê, ex-nadador e ex-magro. Escritor nas horas vagas, empreendedor e focado em seu maior projeto, voltar a ser magro.
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Conceitos e pré-conceitos sobre atividade física

Gostaria de começar minha participação neste blog convidando as leitoras a deixarem de lado seus conceitos e pré-conceitos sobre atividade física e se lançarem em uma nova abordagem sobre o tema. Não falaremos simplesmente sobre os benefícios de sua prática na prevenção de inúmeras doenças, na melhora da autoestima e mobilidade de seus praticantes. Desnecessário, ainda, seria enaltecer a influência direta, que as atividades físicas exercem nas mais variadas formas, sobre os assuntos “Estética” e “Corpo Ideal”.

Tenho a firme convicção de que se exercitar faz parte da natureza humana. Desde o útero de nossas mães, já ensaiamos nossos primeiros chutes e reviravoltas! Ao sairmos de lá, iniciamos a complexa e genial orquestração de variados músculos para atenderem nossas mais prementes necessidades – que vão desde o ato de se alimentar até a fazer aquele escândalo quando somos contrariados, esperneando, chorando, batendo o pé firmemente no chão. Passamos nossos primeiros tenros anos tomando consciência de nossos corpos e de tudo que podemos fazer com ele. O mundo ao nosso redor fornece estímulos tão desconhecidos e intrigantes que nossa motivação para correr, pular, agachar, lançar, dançar, lutar e brincar é imensa. Nem nos damos conta de todo o volume, intensidade e esforço empregados em nossas ações! Já um pouco mais crescidos, somos engajados em atividades físicas estruturadas, enquadradas dentro de regras e formatos pré-definidos. Aprendemos os movimentos básicos de alguns esportes, danças e diversas brincadeiras universais, como o “pega-pega” e o “esconde-esconde”. Às vezes, já nos sentimos capazes para participarmos de competições e iniciarmos um período de especialização motora dentro de alguma atividade esportiva.

Quando chegamos à vida adulta, “perdemos” a memória de como era divertido e estimulante nos mexermos. Estamos com nossas energias e preocupações voltadas completamente para nosso desenvolvimento profissional ou familiar. Deixamos de lado nosso corpo que agora, praticamente, mais nos atrapalha que nos ajuda. É aquela calça que não serve mais, a blusa que deixa o braço gordo ou aquela distância enorme entre a vaga do estacionamento e a entrada do shopping. Por que ficou tão difícil usarmos mais do que nossa mente? Tornamo-nos dependentes de máquinas e comodidades, as quais em um primeiro olhar nos trazem mais facilidade e rapidez, mas que, no fundo e guardada a devida proporção, fazem-nos esquecer de como é revigorante e prazeroso usarmos nossos músculos e impor-nos desafios!

Convido as leitoras a voltarem a suas infâncias e juventudes e fazerem um exercício de memória cinestésica, recordando “fisicamente” alguns de seus momentos bem alegres, onde brincavam, corriam ou descobriam sensações novas através de rodopios, cambalhotas, saltos ou travessuras!

É totalmente possível e factível – mesmo em nossa fase adulta – sentirmos alegria na prática de atividades físicas e, assim, desfrutarmos dos mais variados benefícios delas advindos. Sejamos felizes nos movimentado!!

 

 paula
Paula Regina Cerdá Soares – Bacharel em Educação (Unicamp/SP). Especialização em Treinamento Esportivo e Personal Training. Atuo na área de treinamento e atividade física há mais de 15 anos, sempre objetivando a melhora da saúde e inteligência corporal de meus alunos. Adoro os esportes e a interação com o meio-ambiente que eles nos proporcionam. Música, línguas e cinema fazem parte das atividades que me divertem.
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Olá, belas urbanas

Olá, Belas Urbanas!

As mulheres hoje em dia tem que dar conta de mil e uma tarefas, não é mesmo? Além disso, nos cobramos eficiência em todas elas e ainda tentamos conciliar com um estilo de vida saudável a fim de que o stress não nos deixe doentes. Não é fácil.

Atualmente não se fala em saúde, sem se falar em alimentação saudável e atividade física. Pois é, e a comida nossa de cada dia pode virar um dilema no meio de todos os afazeres, ainda mais com o bombardeio de informações que recebemos a respeito da alimentação. Fitonutrientes, densidade nutritiva, suplementos dietéticos, alimentos funcionais, biotecnologia, entre outros, são termos que ouvimos por aí e tentamos incorporar em nossas vidas.

Esta seção buscará trazer a solução para que você consiga melhorar o seu estilo de vida e tenha uma alimentação mais saudável, de maneira descomplicada, para lidar com as necessidades nutricionais únicas da vida da mulher ou com os desafios do envelhecimento.

Vamos começar? Só depende de você… Temos que realizar primeiramente, escolhas saudáveis que se encaixem na nossa rotina, portanto:

Seja realista: Faça pequenas mudanças naquilo que consome e no nível de atividade física que você faz. Pequenos passos funcionam bem melhor…

– Seja aventureira: Expanda seu paladar para desfrutar de uma grande variedade de alimentos.

– Seja flexível: Vá em frente e equilibre o que você come e a atividade física que você faz.

– Seja sensível: Desfrute todos os alimentos, mas com moderação.

– Seja ativa: passeie com o seu cão, não fique apenas observando –o.

Até o nosso próximo pequeno passo.

Um grande abraço,

 

foto Camila Prada

Camila Prada
Especialista em Nutrição Clínica – São Camilo
Mestre em Ciências – FCM Unicamp
www.camilaprada.com.br