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Férias com muita energia

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São férias, mas não exatamente para relaxar e ficar fazendo nada. A ideia é justamente o contrário, estar ativo da hora que se acorda até a hora que se vai pra cama.

Trata-se de um conceito que escolas de educação física na Dinamarca introduziram em seu programa de cursos há vários anos visando famílias. Durante o mês de julho, quando é verão no hemisfério norte e os alunos regulares estão de férias, as escolas oferecem pacotes de uma semana, incluindo alojamento, refeições e muitas atividades físicas e recreativas, com opções para pessoas de todas as idades; do netinho até os avós.

A tradição das escolas de educação física, chamadas idrætshøjskole, comecou nos anos 1920 na Dinamarca. Não fazem parte do currículo escolar oficial, mas muitos jovens optam por frequentar essas escolas por períodos de 4, 6 ou 10 meses depois que terminam o ensino médio e antes de ingressarem na universidade.

E não se trata somente de atividade física; os cursos também enfatizam muito o companheirismo e o trabalho em equipe. Assim, quando oferecem os programas para famílias (familiehøjskole), a coisa não é muito diferente. O objetivo de muitas atividades é fazer com que as pessoas se conheçam, façam amizades, descubram interesses em comum e realizem tarefas em conjunto.

Cada programa começa num domingo  à tarde e termina no sábado seguinte. A capacidade é de aproximadamente 150 pessoas por programa. Toda noite após o jantar, são anunciadas as atividades do dia seguinte para adultos e crianças. As crianças são agrupadas por idade, enquanto adultos podem escolher entre diferentes modalidades, como ginástica rítmica e acrobática, escalada, parkour, cross fit, hip hop, ioga, ciclismo, caminhada, pilates, volley, futebol, etc.

Muitas das pessoas que compram esse pacote de férias já praticam alguma atividade física regularmente; outras vão para justamente dar o pontapé inicial e encontrar motivação para continuar se movimentando depois das férias, mas há também uma pequena parcela que acaba praticando em uma semana  todo o esporte que não praticou no ano inteiro.  Para estes, o importante é começar com algo leve. Fazer cross fit, por exemplo, já no primeiro dia, vai  te deixar dolorido para o resto da semana. Experiência própria!

O dia sempre começa com um canto matinal às 9h, logo após o café da manhã, no salão nobre da escola. Cantar é uma tradição na Dinamarca, principalmente em escolas. Após duas ou três canções e algumas informações práticas, cada um sai para o seu destino esportivo  matutino, que dura  uma hora e meia. Entre 11h e 12h, adultos e crianças podem usar as piscinas interna  e externa da escola ou a sala de ginástica acrobática.  Após o almoço, entre 13 e 14h30, há uma pausa, e cada um pode fazer o que quiser . Alguns vão para seus quartos descansar, outros para a sala de leitura e jogos de mesa (nada de eletrônicos!), e outros ainda têm energia para continuar fazendo alguma atividade física. Eu e meu marido às vezes jogávamos beach volley com outros amigos na hora da pausa. Parece exagero, mas depois de uns dois dias nesse ritmo, parece que a gente fica cheia de energia e que o corpo pede para continuar se movimentando.

A partir das 14h30 mais atividades; agora juntando adultos e crianças em brincadeiras tipo gincanas, competições, caça ao tesouro, etc.

Final da tarde, mais piscina. Depois do jantar,  algo mais leve para os adultos, como assistir uma palestra, um filme, ou ouvir um trio de jazz saboreando um bom vinho. O legal de tanta atividade física é que depois as pessoas sentem menos culpa ao saborear uma boa comida, sobremesa, bebida…  Enquanto isso, as crianças continuam brincando nas dependências e espaços verdes da escola, aproveitando os dias longos com luz até quase às 23h.

O pacote ainda inclui uma pequena excursão no meio da semana para algum lugar bonito nas proximidades da escola, como uma praia ou um parque natural.

No final do programa, os participantes já estão tão entrosados entre si e com os instrutores, que são normalmente alunos ou ex-alunos das escolas , que torna difícil a despedida. Durante o último canto matinal, com os agradecimentos e as fotos mostradas em telão não há quem consiga conter uma lagriminha que insiste em escorrer .

Não é à toa que muitas famílias voltam no ano seguinte, e continuam participando por vários anos. Muitos ficam amigos e já combinam de se encontrar de novo no próximo ano. Eu e minha família (marido e dois filhos ) já participamos quatro vezes, em duas escolas diferentes.

Não sei se existe algo parecido no Brasil. Poderia-se comparar um pouco com férias em um hotel tipo resort, mas o padrão de luxo das escolas de educação física da Dinamarca é bem mais simples, embora seja tudo muito bem organizado e profissional. A diferença principal está no enfoque mais acentuado na atividades físicas e principalmente no espírito de conjunto que se cultiva e que muitas vezes acaba criando laços de amizade para o resto da vida.

Por enquanto, os programas para famílias são oferecidos apenas em língua local; já os programas regulares recebem também alunos de outros países.

Para saber mais sobre as escolas, visite o site de algumas delas:

https://www.oure.dk/in-english

https://www.ollerup.dk/?id=57

https://giv.dk/english

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Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.

 

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Um destino mais que turístico

bandeira de Portugal

Portugal é, ou deveria ser, mais do que um destino turístico para os brasileiros. É o reencontro com uma parcela importante de nossa herança histórica e cultural, que nos ajuda a entender e aprender mais sobre nós mesmos e nosso próprio país.

Talvez seja devido a que moro fora do Brasil – na Dinamarca, um país geografica e culturamente bem distante da minha terra natal – o fato de me sentir tão em casa quando estou em Portugal. Estive lá quatro vezes, duas a passeio, e duas a trabalho; todas as vezes em Lisboa e arredores. E cada vez me identifico mais e me dá mais vontade de voltar, seja para os mesmos lugares, seja para outras partes ainda não visitadas.

Uma cidade predominantemente ensolarada, tendo o rio Tejo como espelho, Lisboa guarda pequenos tesouros entre suas ladeiras estreitas, em lojinhas de quinquilharias que parecem ter parado no tempo, nas casinhas amontoadas, com varais que dão para a rua, nos azulejos das fachadas… Cada cantinho tem algo de pitoresco e revelador das semelhanças entre eles e nós.

Isto sem falar das vistas maravilhosas que se tem, por exemplo, do Castelo de São Jorge ou dos miradouros no Bairro Alto e do Elevador de Santa Justa, além da simpática região ribeirinha, onde se encontram o monumento aos navegantes, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, circuito obrigatório para qualquer visitante.

E as comidinhas, então? A variedade de pratos com peixes e frutos do mar, a infinidade de docinhos regionais com os nomes mais inusitados, como lampreia de ovos, cavacas das Caldas, fofos de Belas, trouxas da Malveira, queijadas de Sintra, os famosos pastéis de Belém, ou ainda os tradicionais caldo verde e pão com chouriço, são “de comer e chorar por mais”, para usar uma expressão bem portuguesa.

Aliás, para quem gosta de idiomas, decifrar a língua portuguesa deles é uma atração à parte.

Embora seja possível entender quase tudo, há sempre umas palavrinhas ou expressões desconhecidas, ou que soam engracadas para os ouvidos brasileiros, como ‘pequeno almoço’ para café-da-manhã; ‘pastilha elástica’ para goma de mascar, ‘comboio’ para trem, ‘telemóvel’ para celular, ‘equipa’ para time, e por aí vai… Uma vez, numas das minhas viagens de trabalho, uma colega portuguesa me contou que seu filho tinha ‘magoado’ o pé, jogando futebol. E na mesma ocasião, ela me comentou que tinha visto um ‘carro a arder’ no trecho da rodovia por onde passávamos naquele momento. Convenhamos, um carro ‘a arder’ soa muito mais poético que um carro ‘pegando fogo’; é como se tivesse sido extraído de um livro de Eça de Queirós.

Falar no autor de Os Maias me fez pensar em Sintra, onde a trama do romance foi parcialmente ambientada. Patrimônio cultural da humanidade pela Unesco, Sintra é um destino imperdível, situado numa região montanhosa nos arredores de Lisboa, com paisagens belíssimas. Entre seus vários edifícios monumentais está o Palácio da Pena, “o mais completo e notável exemplar da arquitetura portuguesa do Romantismo,” segundo um site de turismo português.

Então, depois de visitar Sintra, vale a pena rodar mais um pouquinho, direção sul, e ir até o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental. Dali, pode-se admirar o Atlântico e vislumbrar a posição geográfica privilegiada de Portugal, de braços abertos para o mar, o único caminho possível para a expansão do pequeno país na época dos descobrimentos, quando sua história de grandeza foi escrita, mudando também os rumos da nossa história para sempre.

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Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.
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A primeira a gente nunca esquece

Minha primeira viagem para fora do Brasil aconteceu há quase 20 anos. Até então, assim como a maioria das pessoas que eu conhecia, e acredito até que como a maioria dos brasileiros, eu sempre havia imaginado ir para algum destino nos Estados Unidos ou na Europa. Mas, na verdade, minha primeira experiência no exterior foi num país bem mais próximo: Bolívia. Foi uma oportunidade que apareceu de repente, e que acabou sendo uma viagem inesquecível.

Convidada por um amigo da época da universidade, que vivia em La Paz, decidi viajar sem fazer muitos planos (para ser sincera nem sabia direito o que havia lá para turistas). Só comprei as passagens para um período de 10 dias e fui.

A capital mais alta do mundo, La Paz está localizada entre 3.300 e 4.100 metros acima do nível do mar, numa espécie de vale no planalto andino, ao pé da Cordilheira Real. Devido ao ar rarefeito naquela região, a gente se sente bastante cansada nos primeiros dias, mas nada que um bom chá de coca não resolva. Perfeitamente lícito na Bolívia, o chá ajuda o corpo a se recuperar do soroche (mal das alturas).

Passado o mal-estar inicial, uma das coisas que me fascinou em La Paz foi a vista que se tem do imponente pico Illimani, a montanha mais alta da Cordilheira Real. Também me impressionaram as formações geológicas do Valle de la Luna, os estranhos objetos de rituais andinos que se vendem no Mercado de la Brujas, como por exemplo, feto de lhama, e os belos edifícios da época colonial. Além disso, gostei muito de ver a grande populacão de origem indígena, principalmente as simpáticas cholitas, com suas tradicionais saias de várias camadas, xales, chapéus-coco e tranças.

De La Paz fizemos pequenas excursões para áreas próximas. Uma delas foi às ruínas arqueológicas de Tiahuanaco, uma civilização anterior à civilizacão Inca. De lá, seguimos até o Lago Titicaca, que está na fronteira entre Bolívia e Peru. O Titicaca é tão grande e profundo que até parece mar; é realmente impressionante. Outra pequena excursão foi subir até o pico Chacaltaya, onde se encontra a estacão de esqui mais alta do mundo. Que emoção! Foi lá que vi neve pela primeira vez.

Mas acho que o passeio mais emocionante mesmo foram a ida e a volta de Coroico, na região de Yungas, uma área de transição entre as serras subandinas e o Amazonas, coberta por florestas. Naquela época, automóveis, ônibus e caminhões ainda utilizavam a perigosa Ruta de la Muerte – o nome já diz tudo – cuja largura era suficiente para apenas um veículo, fazendo com que o tráfego alternasse entre só subida ou só descida.

Descemos a serra ao anoitecer, devido à longa espera pela operação descida. Como já estava escuro, eu não tinha a mínima noção do perigo que estava passando; acho que nem sequer sabia que aquela estrada tinha aquele nome. Só fui me dar conta disso na volta, que foi durante o dia. A estrada sinuosa, à beira de profundos precipícios, não tinha nenhuma protecão lateral. Assustador, mas com uma vista maravilhosa ao mesmo tempo. Ouvi dizer que hoje em dia há uma nova estrada para veículos e a rota da morte só é utilizada por mountain bikers em turismo de aventura.

Enfim, minha primeira viagem a outro país não podia ter sido mais interessante. Na volta, para fechar com chave de ouro, ainda tive a sorte de ver o Illimani bem de perto, quando o avião sobrevoou a montanha numa manhã ensolarada de agosto. Espetacular!

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Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Cachorro. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.
 

 

 

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Trapalhada na terra de Francisco

Viajar é uma delícia, mas nem sempre tudo sai redondinho, conforme os nossos planos, e são justamente os contratempos, gafes, e até mesmo momentos de tensão e apreensão, que rendem boas risadas e boas histórias para contar aos amigos depois.

Tive uma experiência desse tipo recentemente, quando estive na Itália com minha mãe e uma tia. Elas vieram me visitar em Copenhague, onde moro há 12 anos, e daqui fizemos uma pequena excursão incluindo Roma, Assis e Perúgia. O propósito principal era ir a Assis, atendendo ao pedido de minha mãe que há muito tempo queria conhecer a terra natal de São Francisco. A escolha das outras cidades foi em função da proximidade com Assis.

Supostamente a mais experiente em viagens do trio, eu sabia que teria que organizar tudo sozinha. Parecia que tudo estava sob controle, mas a gente sempre dá uma derrapada em algum lugar. E foi chegando em Assis que isso aconteceu.

Antes de sair de Copenhague, eu já havia checado sobre como era para ir da estação de trem Santa Maria Degli Angeli até a cidade propriamente dita, que está situada no alto de um monte. Era só pegar o ônibus Linha 3 e descer na Piazza Matteotti. Dali, chegaria ao hotel, a poucas quadras da praça. Fácil.

Quando chegamos ao ponto de ônibus, uma turista norte-americana com um Chihuahua a tiracolo contava entusiasmada a outros passageiros sobre sua vasta experiência turística na região. Pensei: “Que bom! Ela poderá nos dar umas dicas!” Fomos conversando durante o percurso, e acabei não reparando no nome da praça onde fizemos a primeira parada. “É aqui que devemos descer”, ordenou a americana para mim e para outras ‘vítimas’. Olhei pela janela e vi pessoas se deslocando vagarosamente por um caminho íngreme, que ia se desdobrando em várias camadas de subidas. “Tem certeza?”, perguntei, pensando nas malas que teríamos que arrastar. “Infelizmente sim, o ônibus não pode subir mais do que isso”. Desci do ônibus, um pouco preocupada, tentei perguntar ao motorista, mas este não me escutou e retrocedeu rapidamente pelo mesmo caminho de onde havíamos vindo. “A americana deve ter razão.”

Empreendemos a primeira parte da subida; eu puxando as duas malas mais pesadas, enquanto minha mãe e minha tia se esforçavam para me acompanhar. Ao chegar na primeira bifurcação, percebi que não tinha um mapa da cidade, que estava sem conexão com a Internet e que não sabia direito para que lado ficava o hotel. A solícita turista americana nos indicou a direção para onde acreditava ser a rua do nosso hotel, e se foi para outro lado, entregando-nos à nossa própria sorte. Continuamos subindo, mas não saber quando tempo aquilo ainda ia durar era desesperador. Confesso que naquele momento me arrependi de ter cedido aos incessantes pedidos da minha mãe de conhecer Assis. A cada quadra que subíamos, pensava: “Como vamos nos locomover nos próximos dias neste lugar? Eu com duas senhoras de terceira idade?” Me fez lembrar de Ouro Preto e suas ladeiras intermináveis.

De repente, aparece um casal de australianos, as outras vítimas que tinham ido na conversa da gringa e estavam igualmente perdidos e cansados. “Consegui um mapa!”, disse o homem, com esperança nos olhos. Comecamos a estudar o mapa para ver quanta subida ainda faltava, quando uma alma caridosa se aproximou – um senhor de meia idade, morador de Assis, que nos ofereceu carona até a praça principal da cidade. Que alívio! Ele nos levou até a Piazza del Comune, a poucos metros dos respectivos hotéis. A partir daí, foi tudo de bom. A parte mais alta de Assis, por onde cruza a Via San Francesco, é um pouco mais plana e onde se encontram os principais pontos de interesse. Pudemos nos locomover de ponta a ponta sem dificuldade.

O que eu fui saber depois é que o ônibus voltava um pedaço do percurso para depois pegar outro caminho e subir até a tal Piazza Matteotti, no topo da montanha. De lá, teria sido só descida até o hotel! Quem sabe da próxima vez…

Apesar do contratempo, fiquei apaixonada por Assis, uma cidadezinha charmosa e pitoresca, um lugar mágico. O turismo gira principalmente em torno da vida de São Francisco, que viveu na Idade Média entre o final do século XII e começo do século XIII, mas mesmo para turistas não religiosos, é um destino muito interessante, por sua história, arte, arquitetura e paisagens magníficas. Sua origem Umbro-Romana remonta a aproximadamente 300 anos a.c. Vale a pena visitar.

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Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do cachorro. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.