Sem querer e de forma engraçada fui convidado a brincar;
Não foi jogo de bola, nem jogo de esconde-esconde, foi jogo de escrever;
Ela disse que eu jogasse, para ela ler, depois ela devolvia e eu tinha que entender;
Eita, como gosta de brincar, me lembra a minha infância, sei que vou amar!
Esse jogo de escrever é fácil jogar sozinha como jogo de paciência, mas ele topou o desafio…
Jogar junto com as palavras é como jogos de time, não é esconde-esconde ou polícia e ladrão.
Tem que ser time, pra ganhar junto, pra chegar no fim e o resultado ser o melhor.
E o melhor resultado é sempre aquele que toca seu coração.
Adriana Chebabi e André Araújo – Bela e Belo Urbano. Se encontraram no mundo dos textos, através de uma resposta do André ao texto de uma amiga em comum publicado aqui no Belas Urbanas, Adriana gostou tanto daquela resposta que convidou ele para publicar e de lá para cá já foram muitos outros publicados. Escrever é uma grande paixão de ambos, onde se identificam nesse mundo das letras que abre as portas da alma e da mente.
Na loja assustei, quando me vi no espelho do caixa
Pensei, por que essa mulher me olha assim?
Eu me olhava e não me reconhecia… Você não era mais eu e o tempo foi desculpa.
Simara M. Bittare Adriana Chebabi – Belas Urbanas. Amigas. Estudaram juntas por mais de 10 anos, da infância até terminarem o ginásio, atual fundamental 2. Se reencontraram nos 40 anos pelas mídias sociais, depois nos encontros presenciais com os amigos da escola. A amizade só cresceu, se encontram nos versos, nos textos, nos sonhos, nas opiniões, nem sempre iguais, mas com os corações abertos e com muito respeito e bem querer para aprenderem uma com a outra. Adoram as velhas e boas conversas por telefone, onde nunca falta deliciosas gargalhadas.
Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.
Ele chega e clareia tudo ao seu redor… até mesmo os pensamentos.
Ajuda nas decisões.
Repõe as energias e mostra saídas.
O sol é o REI.
Sou grata a ele.
Aquece, cuida, salva vidas.
O sol vira energia e é a sobrevivência humana.
Ele cura.
Fonte de vida.
Mas ele também é o símbolo da oportunidade.
Da nova chance. Do novo dia pra viver.
Ah sol….Você é REI mas anjo também.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
Vi seus olhos brilharem de lágrimas ao ouvir uma música; Vi o som da sua voz se alterar ao falar de política; Vi a sua indignação ao reafirmar suas convicções ante o que acredita ser certo; Vi sua armadura fechada, mostrar um pouco do seu coração;
Tentei entrar de muitas formas para cuidar de você; Tentei tirar sua armadura para tratar das suas feridas; Tentei trazer vida enchendo o seu coração de amor; Tentei mostrar que te amaria por muitas vidas;
Mas tentar não fez você acreditar; Mas tentar irritou você que tão acostumada a sofrer quis se distanciar; Não entendi os teus sinais e me afastei; Afastado, me fechei, e tentei esquecer, inútil;
Me lembro de você todos os dias, no amanhecer ao entardecer; Acredito na cartomante por querer acreditar; Não sofro porque não quero sofrer; Sigo em frente porque aprendi que tudo sempre vai melhorar;
Mas na face amarela de um entardecer em algum dia vou encontrar você; Na face amarela deste mesmo entardecer, vou beijar você; Na noite que se inicia, sem muita explicação, sentindo o seu coração vou amar você; Ah, com você em meus braços, em um silêncio contemplador, vou abrir meu coração e ganhar o seu amor.
André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração. 46 anos de idade, com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela Mulher sorrindo.
A população uma sede de melhoria diante de tamanha negação!
Sacolinha passando
Dízimo atribuído
Ventana faltando
Escavadeiras assumindo
Rupturas de lives
Palavras rasgadas
Telas surtadas
Mentes lavadas
Sprays borrifados
Pandemia negada.
Desapegando do excesso de formigamento e,
Tentando absorver um novo dialeto para tentar sobreviver!
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
O sal na terra não aduba O sal na terra desidrata O sal na terra incomoda Faz a raiz ir além Faz a raiz ir a águas fundas Faz a raiz crescer Faz a planta crescer Faz a planta ir ao sol Faz a planta evoluir O sal da terra, a raiz crescer O sal da terra, a planta subir O sal da terra, sai da terra Faz ser maior, incomoda.
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Parecia até soberba, indiscreta ou
maliciosa. Era nada.
Era um turbilhão de medo e desafio.
Os anos passando até pelos dentes,
os cabelos deslocados, maçãs do rosto quentes
e molhados versos.
Andava cansada e dizia isso em
silêncio todos os dias quando estava no chuveiro,
aquele momento único em que podia
desmoronar um pouquinho.
Era ansiedade e medo… Ou só cansaço.
Tudo o que mais queria era que mãos
confiáveis lhe tirassem os sapatos e as meias.
E que ao olhar para a bunda dela
sentisse tesão de carinho, de vontade de amor,
daquele amor que não julga o corpo
pela estética, daquele que julga cada cicatriz ou marca de forma poética.
Ser vista além dos detalhes finos,
brutos, marcados pela idade ou leves.
Por tudo!
Olhos sem censura, olhos sem
manobras registradas, olhos de feiticeiras águas.
E uma massagem nas costas… Ah…uma massagem no ego.
Ela merecia…
Poder ouvir baixinho no ouvido um
sussurro:
“amo cada detalhe do teu
corpo cansado”.
Era tudo o que ela queria…
Siomara Carlson – Bela urbana. Arte Educadora e Assistente Social. Pós-graduada em Arteterapia e Políticas Públicas. Ama cachorros, poesia e chocolate. @poesia.de.si
Belas Urbanas são mulheres de verdade que têm a vida corrida, que são éticas, que ajudam o próximo, transformam o mundo em um lugar melhor. Belas Urbanas fazem compras no supermercado, levam filhos no médico, se divertem com os amigos e ainda namoram.O conteúdo deste blog é composto por contos, poesias, reflexões, dicas. Enfim, tudo que faz parte do dia a dia de uma Bela Urbana contemporânea.
Os contos aqui expostos são fictícios. Queremos trazer reflexão, inspiração e diversão. Sejam muito bem-vindos.