Morrer, todo mundo irá morrer, isso é certo. Não falo da morte morrida, Falo da morte em vida.
Em vida morro quando em função do outro… deixo de ser eu. Pelo jeito do outro, deixo de lado o meu jeito. E aos poucos, perco o meu jeito de ser e… vivo morto.
Eu não quero a morte, quero a vida! Eu quero ser eu, viver o meu jeito de ser. Basta…. é preciso morrer! Morrer o jeito do outro para o meu jeito viver.
Para isso, não preciso aprender, eu já vivi. Toda vez que segui no amor, tive o prazer do viver. Do viver a vida em vida, no meu jeito de ser.
Não sigo mais pelo jeito do outro, não mais me engano,
Vida é amor e no amor não mando. No amor tenho vida e no amor é o meu jeito. Sigo no amor, pois este é o jeito. Meu jeito de ser, o meu jeito de viver. Um viva à vida!
Wlamir Stervid ou Boy, para aqueles que o conhecem pelo apelido. Belo urbano, apaixonado pela sua família, por gente e natureza. Sua chácara é seu recanto. Devido ao seu processo de transformação, trabalha com desenvolvimento humano, é Coach Ontológico e idealizador do Homens de Propósito, um movimento entre homens para o autodesenvolvimento e transformação do masculino.
Você me perde, cada dia um pouco. O luar vai sumindo.
A certeza que o fim é o melhor caminho, dói.
O fogo está apagando e o que sinto no coração, é a certeza do não, só que algo não combina, poque no sonho eu queria,
queria as mãos dadas, a pele encostando, queria caminhar na mesma direção, queria seus olhos brilhando tão intensamente como os meus.
Mas, mas, mas, a letargia
Mas, mas, mas, o vício
Mas, mas, mas, a solidão
Mas, mas, mas, cada hora um mas
Mas a vida vai passando
rápida
e eu enxergo os meus sonhos ficando longe
Como se o mar me puxasse para dentro
e os sonhos ficando… longe
e você nada, nada,
NADA E VOLTA (grito)
NADA com todas suas forças
Acha aí dentro de você (a força)
Mas nada….
eu começo a ter forças e nado, devagar
sabendo o perigo de me afogar com você
mas é devagar porque não quero te deixar
mas quero viver, então começo a nadar, devagar, e começo a aumentar o ritmo
Eu sei que esse ritmo vai aumentar ainda mais
e eu penso, berro, na minha cabeça
NADA NADA NADA
e nada vejo, nada, nadinha
talvez seja a hora de acordar, acordar desse sonho
Porque está passando do ponto
Virando pesadelo, com ursos no meio da estrada
Você com medo
Eu com medo também, mas firme, quero caminhar para frente,
Alguém tem que estar são
Seguro na sua mão, você tem muito medo, pânico
Se fechou nesse mundo
De segredos, de medos, de vícios, de dores
Mundo pequeno e o mundo é tão grande…
Queria te mostrar, mas você não quer ver.
Eu NADO
Você NADA.
Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.
57 anos de vida ! 20 anos de estudos ! 37 anos de trabalho ! 20 anos que sou pai ! 30 anos fui casado !
Vivi todos estes dias como se fossem os últimos. Amei a primeira vez como se fosse o único. Aprendi todos estes dias como se fossem os últimos. Compartilhei todos estes dias como se fossem os últimos. Me Relacionei todos estes dias como se fossem eternos.
O que faz o tempo passar e você acreditar na vida são os relacionamentos que você construiu e a intensidade com que você viveu tudo.
Através deles você tem as alegrias, as tristezas, o crescimento e, principalmente, o seu tempo dedicado às pessoas.
Relacionar-se e viver intensamente é sentir que a sua vida valeu cada minuto.
Antônio Pompílio Junior – Belo Urbano. Graduado em Análise de sistemas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas . Pós-graduado em Gestão de Empresas pela UNICAMP e MBA Gerenciamento de Projetos E-Business pela FGV-RJ . Adora esportes, viagens e luta pela liberdade da vida e pelo amor das pessoas.
Vivo duas vidas Cinco vidas Oito se precisar Nenhuma vida sabe da outra E vez ou outra Tento eu disfarçar E fingem acreditar
Uma no bar Outra no mar No labor ou casa, Liceu ou praça Material ou virtual Cada vida me traz Um prazer especial
Cada uma das vidas me completa de certo Não se harmonizam Cada uma das vidas Me conforta o peito Mas não completam
Deveria assumir uma Eu sei, mas tenho medo Pois uma apenas é finita Sendo assim incompleta Teria eu de ser adulto cedo?
E viver a incompletude Sem culpar ninguém Ou cobrar de alguém Que por mim, mude?
Deveria eu aprender Que sofrer é crucial Para poder crescer?
Deveria eu experimentar Viver como os outros, amar?
E deixar de autosabotar?
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Uma entrada? Uma saída? Uma chegada? Uma partida? Um encontro? Um desencontro? Uma despedida?
Ou é simplesmente uma curta, média ou longa jornada em que tudo isso acontece ao mesmo tempo e é exigido que se esteja muito atento para saber o que escolher?
E, por falar em escolhas, quem é que escolhe? A razão? A emoção? A intenção? A intuição? Ou quem sabe, a lei da atração? Até que ponto é nossa criação? Até que ponto é pura imaginação ou talvez alucinação?
Vida: processo de formação contínua e constante em eterna mutação e transformação!
Luciani Brazolim – Assistente Social, Contadora de Histórias – Pós graduada pela UNIVIDA, terapeuta de Barras de Access, Facelift, Reiki, MTVSS, com certificado Internacional. Ama a natureza, curte sua beleza e vive na certeza de que cada ser que vive e respira na terra merece apreço, respeito e consideração. Escritora por vocação /intuição e o que mais é possível?
Gosto de gente! Gosto de crianças e de cuidar delas. Gosto de plantas, das coloridas (de apreciar, não sei cuidar).
Gosto da arte: da dança, da música. Talento para a arte? Só gosto de ver o dos outros.
Gosto do colorido do mundo. Do mar e de amar. Amo muito VIVER.
Gosto de criar e inventar. Escrever o que sinto….
Gosto do barulho das crianças, Gosto de abraçar e beijar as pessoas.
Gosto de uma boa risada. Rir de mim e dos meus erros… Rir de mim mesma principalmente, é uma delícia!
Gosto de dormir mas agradeço o acordar diário.
Gosto de reunir amigos e rir de bobagens. Gosto da casa cheia e também do eu comigo mesma.
Gosto de viajar. Para perto e para longe.
Gosto de tudo que é amargo menos dos amargos da vida.
Gosto de café. Do cheiro e do sabor. Sem ele fico doente, carente.
Gosto de sonhar sonhos loucos e comemorar quando dão certo…. Guardo comigo os não realizados pois sei que qualquer hora eles viram realidade.
Gosto do simples e do chique. Gosto do bonito e do singelo.
Gosto de falar. As vezes falo sozinha…
Gosto de filosofia e psicologia mas não sei matemática.
Gosto de gostar de tudo que é viver. Vivo minha felicidade diária.
Amo o meu passado que só me trouxe alegrias do hoje.
Do futuro? Também já gosto porque vou morar nele. Surpresas virão e eu vou gostar!
Gosto do gosto de viver. Dá gosto.
O que eu não gosto? Não importa porque se eu não gosto…Não entra no poema.
O que importa mesmo é gostar e amar o VIVER.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria“.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria“.
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
“Esse texto foi escrito dentro da UTI após Gi ter passado por uma cirurgia no cérebro”
A doença não escolhe a sua vítima. Ela não escolhe cor, classe, sexo, gostos ou política social.
A doença não define. Ela vem sem avisar, fica sem pedir.
Lá fora há filas preferenciais, classes femininas, masculinas e infantis.
Aqui não há ninguém melhor que ninguém, aqui não há escolhas. NADA nos difere uns dos outros.
Aqui dentro o pensamento esvai, a etiqueta dissolve, não há vaidade ou opções. Aqui é a doença e nós.
Meros aprendizes e cobaias da vida.
Aqui encerra um ciclo e recomeça outro. Aqui não há outra opção à não ser, ser grato.
Grata pela vida até aqui, grata pela segunda chance. Grata pela dor, pois se há dor há vida.
E o sol brilha lá fora nos convidando a dançar novamente, esta maravilhosa festa e este grande espetáculo que é a vida.
Gratidão.
Gi Gonçalves – Bela Urbana, mãe, mulher e profissional. Acredita na igualdade social e luta por um mundo onde as mulheres conheçam o seu próprio valor.
Dei os pêsames e foi assim que acabou o que nunca foi o que eu queria que tivesse sido. Foi a última palavra. A última, distante da penúltima. Todas distantes, poucos foram os momentos que as palavras não foram distantes.
Entender agora que pêsames foi a última para fechar aquele capítulo foi pesado.Tudo era pesado. E quando tudo é pesado não existe braços que aguentem… um hora cai e pode quebrar.
Nem sei se quebrou, mas caiu. Por muitos anos essa foi minha última palavra para ele. Palavra que esqueci, como esqueci vários detalhes, mas reler me faz lembrar e sentir de forma estranha toda essa história.
Talvez não seja bom mexer com os mortos, eles ressuscitam algo em você e se já morreram é melhor deixar essas memórias em paz. Reviver é se prender ao que já não existe mais. O tempo é outro, mas somos sempre um pouco do nosso ontem, para o nosso melhor e nosso pior.
As coisas não precisam ter mais peso do que já tiveram. Quero deixar o passado descansar em paz. Dar pêsames ao que me prende a ele. Jogar fora as armadilhas que levam as dores.
Passou e só o que ficou na minha memória e no meu coração verdadeiramente está vivo e assim deve ser. Preciso aprender enterrar de vez, deixar ir, esquecer os detalhes do passado. Zumbis só são legais nos filmes.
14 de agosto – Gisa Luiza – 50 anos
Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza
Esse dia voltará, sentirei as ondas, o mar, a areia no pé, a brisa do mar, a criança correndo, o cachorro latindo, a pedra na mão, o assovio do pássaro, a música do nada, a pipoca doce com a maresia do mar, o pé-de-moleque na festa, a fofolete na sala, os eucaliptos indo e voltando sobre o vento, a neblina na estrada, as curvas do caminho, as montanhas te chamando, a cachoeira com pedras e cipós.
Eu ainda sentirei tudo de novo bem na face, soprando no meu ouvido, a fé de viver…
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 20 anos, já clicou muitos globais, assim como grandes eventos, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frete. Uma grande paixão é sua filha.
Belas Urbanas são mulheres de verdade que têm a vida corrida, que são éticas, que ajudam o próximo, transformam o mundo em um lugar melhor. Belas Urbanas fazem compras no supermercado, levam filhos no médico, se divertem com os amigos e ainda namoram.O conteúdo deste blog é composto por contos, poesias, reflexões, dicas. Enfim, tudo que faz parte do dia a dia de uma Bela Urbana contemporânea.
Os contos aqui expostos são fictícios. Queremos trazer reflexão, inspiração e diversão. Sejam muito bem-vindos.